Frederico Silva: «Venho satisfeito e confiante de São Paulo»

Frederico Silva: «Venho satisfeito e confiante de São Paulo»

Por José Morgado - dezembro 2, 2020
kiko
FOTO: Beatriz Ruivo

Frederico Silva, vindo da primeira final Challenger da sua carreira, na semana passada, que lhe permitiu saltar para o 183.º posto do ranking mundial, já chegou a Portugal onde esta quarta-feira, às 14 horas, joga a primeira ronda do Maia Open diante de Hugo Grenier.

“Cheguei esta terça-feira do Brasil, fiz um treino da parte da tarde e espero estar pronto para competir da melhor maneira possível. Vou entrar para o campo da mesma forma que na semana passada e fazer o possível”, confessou o caldense de 25 anos, antes de explicar que a sua preparação para este torneio ficou logicamente condicionada. “A parte menos boa de quando se chega longe num torneio é a preparação para o seguinte. Quando se ganha, melhor. Venho satisfeito, confiante, mas chego aqui um pouco condicionado em termos de preparação. O meu grande objetivo é ganhar o primeiro encontro.”

A semana no Brasil é naturalmente de boa memória. “Foi uma boa semana. Estive perto de perder na primeira ronda, mas fui melhorando e fiz bons jogos. Para ser ótima faltou ganhar a final. Depois de algumas meias-finais perdidas foi bom passar uma meia-final finalmente. Perdi cinco meias-finais, algumas por mérito dos adversários, outras porque não joguei tão bem. Desta vez consegui e isso foi um marco para mim. Mas claro que quando chegas a uma final queres é ganhá-la.”

O seu primeiro adversário na Maia é o francês Hugo Grenier, que perdeu duas vezes com Pedro Sousa em outubro. “Não conheço muito o Grenier, já treinámos algumas vezes mas tenho de ver melhor. Ele defrontou duas vezes o Pedro em semanas quase seguidas e vou falar um pouco com ele ou com o Rui.”

Em São Paulo, Kiko jogou em terra batida, mas as condições na Maia são totalmente distintas. “A grande diferença para o Brasil é a temperatura. Lá estava muito calor, sol, outdoor. Aqui vai ser 15 graus em vez de 30. Essa é a principal diferença. Isso muda completamente as condições. Em São Paulo também há alguma altitude.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com