Frederico Silva explicou derrotas 'duras' recentes e João Domingues diz que "nem jogou"

Frederico Silva explicou derrotas ‘duras’ recentes e João Domingues diz que “nem jogou”

Por José Morgado - outubro 13, 2020
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Frederico Silva e João Domingues despediram-se esta segunda-feira logo na primeira ronda de singulares do Lisboa Belém Open, no CIF, e no final do encontro conversaram com os jornalistas e explicaram aquilo que correu mal.

Silva, que perdeu por 7-5 e 6-3 diante de Dimitar Kuzmanov, admitiu que as coisas poderia ter caído para o seu lado. “O encontro caiu para o lado dele, mas com alguns ajustes podia ter caído para mim também em dois sets. Bastava ter feito uma ou outra coisa melhor e podia ter sido eu a vencer. Não me senti a jogar mal, mas nem sempre tomei as melhores decisões”, confessou em declarações após a partida.

Silva lamenta que todas as duas derrotas recentes sejam em encontros de perfil semelhante. “Ficamos sempre tristes com estas derrotas, com resultados menos bons. Mas poder competir é algo que há meia dúzia de meses era impensável. Os resultados que tenho feito não têm sido os melhores. Fiz um torneio bom em Roland Garros, mas a verdade é que nos Challengers anteriores também não fiz bons resultados, apesar de ter feito encontros bastante bons. Têm-me faltado pequenos detalhes em todos os encontros”.

O discurso de João Domingues foi bem diferente. O oliveirense perdeu por 6-3 e 6-0 diante de Benjamin Bonzi e admitiu ter passado completamente ao lado da ocasião. “Do meu lado não houve encontro. Não joguei. Estou sem ritmo de jogo e estive apático durante todo o encontro. Tenho vontade de competir depois de tantos meses parado, mas acabo por ficar muito ansioso e as coisas não me saem tão bem quanto quero. Já parei muito tempo, estive seis meses sem bater esquerdas e só recomecei há três semanas, basicamente em Roland-Garros. É um caminho que tenho de percorrer, não sei quanto tempo é que vai durar, mas espero que seja pouco. Tenho de ser paciente.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt