Frederico Silva e reencontro com Arnaboldi: «Terra batida pode jogar a meu favor»

Frederico Silva e reencontro com Arnaboldi: «Terra batida pode jogar a meu favor»

Por José Morgado - dezembro 2, 2020
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FOTO FPT

Frederico Silva, vindo da final do Challenger de São Paulo na semana passada, entrou esta quarta-feira com uma boa vitória no Maia Open e no final do encontro estava contente com a forma como abordou o encontro, especialmente em termos táticos.

“O encontro correu-me bem. Entrei bem em campo, sabia mais ou menos o que fazer. Falei com o Pedro Sousa sobre o rival, com o meu treinador, analisámos o jogo deles em Lisboa e as coisas correram como previsto. Entrar bem ajudou e deu-me confiança. Deixei o cansaço de lado. Uma das minhas estratégias era tentar comandar o ponto, fazê-lo movimentar-se e sair da zona de conforto. Foi uma das chaves do jogo”, confessou Kiko, que não esconde a importância de ganhar rápido tendo em conta que chegou cansado do Brasil. “Um encontro a dois sets deixa-me mais bem preparado para a segunda ronda. Mas se tivesse precisado de três sets lá estaria amanhã também.”

O caldense de 25 anos vai defrontar na segunda ronda o italiano Andrea Arnaboldi, com quem perdeu há menos de um mês em piso rápido indoor, em Parma. “O principal fator aqui é a diferença na superfície. Jogámos em Parma provavelmente no torneio com a superfície mais rápida da minha carreira. Penso que a terra batida pode jogar a meu favor, mas ele tem muita experiência.”

Frederico Silva confessou ainda o quão diferente é estar num torneio sem Pedro Félner, o seu treinador de sempre. “O Pedro tinha outros compromissos, não pôde vir, mas como ia estar cá sem ele e o Rui Machado estava cá, o Pedro deu um toque ao Rui e pediu-lhe para me ajudar. Também nos faz bem de vez em quando umas semanas sem o treinador. Ajuda a desenvolver outra independência. Sinto-me bem aqui. É bom poder treinar e estar com os outros jogadores portugueses.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com