Frederico Marques exulta com regresso a uma final: «Sempre confiei no João e no seu ténis»
Quase três anos e meio depois, João Sousa está de volta a uma final. Aos 32 anos, o melhor português de sempre está no 173.º lugar do ranking ATP e vai discutir, com o norte-americano Brandon Nakashima (70.º) o título no Challenger de Brest, num claro sinal de crescimento na sequência de tempos muitos difíceis. Nesse sentido, Frederico Marques mostra-se radiante pelo que o seu pupilo está a alcançar novamente.
“É sempre bom jogar finais, para um treinador e para um jogador. Maior privilégio é trabalhar com o João durante tantos anos. O João é resiliência”, começa por conta ao Bolamarela, diretamente de Brest. “O João lutou muito, acreditou muito para poder voltar a estar competitivo e a ter uma movimentação melhor dentro do campo”, acrescenta.
Mais do que olhar simplesmente para o facto de o vimaranense estar de volta a uma final, Frederico Marques elogia o que João Sousa nunca deixou de fazer. “Está de parabéns não pela final, mas pelo trabalho que tem realizado diariamente nos últimos meses. Já começa a recolher alguns frutos. O caminho é continuar a ir com tudo cada vez que entra para competir ou treinar. É verdade que passámos por momentos de derrotas. Algumas. Mas aprendemos muito, e o que passou, passou. Sempre confiei no João e no seu ténis, e assim farei sempre. Esteja em que posição do ranking estiver”, garante.
Por fim, o treinador não vê este Challenger de Brest como um momento de viragem. “Não acredito em pontos de viragem, mas sim em trabalho e na continuidade no trabalho. Saber onde queremos ir e como queremos estar. Ter objectivos e trabalhar de acordo com eles. As contas são feitas só quando a carreira acaba. O ténis é como a vida… Estamos em constante aprendizagem e evolução. Com momentos bons e menos bons”, remata.
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