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Fred Gil: «Gostava muito de ajudar Portugal a chegar ao Grupo Mundial da Taça Davis»
Fred Gil, ex-número um português e atual 422.º do ranking mundial, tem vindo a rubricar resultados animadores no circuito future e, na presente temporada, conquistou um título em finais de maio, em Lisboa. Um ano de “grande evolução” e que, em jeito de balanço, é visto pelo sintrense como uma época de “regularidade e consistência de resultados”.
“Estou a ter novamente um bom rumo, e agora já a lutar por lugares nos 300 primeiros ATP. É esse um dos meus objetivos para 2017. Vou focar-me também muito nos pares”, sublinhou em declarações ao Bola Amarela o português de 31 anos, que já figurou no 62.º lugar da hierarquia mundial de singulares,
“Continuo a acreditar bastante. Tenho muitos objetivos que quero atingir na minha carreira profissional e ainda não consegui. É nisso que está o meu foco, alcançar os meus objetivos principais até terminar a minha carreira, que passam por chegar ao top 50 em singulares, onde acredito que vou chegar, e ao top 100 nos pares”, confessou Gil, cujas metas também passam pelo sucesso na maior competição por equipas.
“Gostava muito de conseguir ajudar Portugal a chegar ao Grupo Mundial da Taça Davis. Foi sempre um sonho que tive e procuro também trabalhar e ajudar Portugal nesse sentido”, referiu o português, que tem contado com uma “boa ajuda” do treinador Gonçalo Figueiredo.
“Estou a montar a minha equipa e a minha estrutura para nos próximos três, quatro, cinco anos, ou até mesmo sete, oito – depende daquilo que eu queira fazer – manter um bom registo de trabalho e evolução”, rematou um dos melhores jogadores portugueses de sempre, à procura de continuar a subir no ranking e voltar ao circuito ATP onde já pertenceu.
“Não é fácil, depois de ter estado a jogar torneios grandes, voltar a este circuito mais baixo [‘futures’] e conseguir ganhar estes torneios. É muito difícil. O nível é alto, as condições não são sempre as mesmas, a motivação não é a mesma. É preciso ir buscar forças onde elas às vezes não existem. Mas isso faz parte do meu caminho, do meu processo e eu estou tranquilo relativamente a isso”, explicou, querendo arriscar no próximo ano.
“Vou começar o ano com ‘futures’, de 15 mil dólares, mas assim que conseguir vou arriscar mais, lá para março/abril quando começarem mais torneios na Europa, a nível ‘challenger’. Agora é dar continuidade a este final de ano e solidificar estes resultados, tentar melhorá-los e assim que puder partir novamente para os ‘challenger’ e ‘qualifyings’ ATP ou ATP mesmo. Esse é o caminho e é para isso que estou a trabalhar”, concluiu Fred Gil.
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