Francisco Rocha na equipa de Zheng Qinwen no Australian Open: «Está a ser muito positivo»

Francisco Rocha na equipa de Zheng Qinwen no Australian Open: «Está a ser muito positivo»

Por José Morgado - janeiro 12, 2025
Francisco-Rocha

Francisco Rocha, de 25 anos, está a viver semanas que nunca mais esquecerá. O tenista maiato, irmão mais velho do número três nacional Henrique Rocha — que ficou às portas do quadro principal do Australian Open –, está em Melbourne a acompanhar a super-estrela chinesa Zheng Qinwen na função de parceiro de treinos.

O atual número 769 do ranking mundial mantém a intenção de prosseguir com a sua carreira profissional, mas fez uma espécie de pausa — que implicou falhar três Challengers de início de época em Oeiras — para abraçar uma experiência diferente.

“Ela treina na academia TEC em Barcelona e estava à procura de um sparring partner. Há um treinador português na academia chamado Rafael Andrade que é da zona do Porto e falou com o Bernardo Pires (treinador da Maia) para ver se conseguia arranjar alguém à volta de 700 ATP. Entraram em contacto comigo e fui fazer a pré-época em Barcelona com ela. Depois do Natal vim com ela para a Austrália. Eu aceitei esta posição para aprender com ela e toda a equipa à volta e tem sido uma experiência muito positiva”, contou-nos o tenista nortenho, campeão nacional de pares, minutos depois de abandonar a box da Rod Laver Arena, onde esteve a apoiar a sua parceria de treinos.

Zheng está a gostar de trabalhar com Francisco Rocha, mas o antigo craque do circuito universitário norte-americano assegura que voltará a focar-se na sua própria carreira depois do Australian Open. “A seguir ao Australian Open eu vou voltar à minha carreira porque é o meu objetivo e ela percebeu isso e respeita bastante esse objetivo. Mas quando eu tiver semanas sem torneio então seria uma possibilidade ir viajar com ela e ajudá-la.”

Zheng entra na temporada com vitória após salvar set points no 1.º set

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com