Ferrero revela importância da psicóloga desportiva para Alcaraz

Ferrero revela importância da psicóloga desportiva para Alcaraz

Por José Morgado - dezembro 12, 2022
epa09868500 Carlos Alcaraz (R) of Spain hugs his coach Juan Carlos Ferrero (L), after Alcaraz defeated Casper Ruud of Norway to win the men’s singles final match of the Miami Open tennis tournament at Hard Rock Stadium in Miami Gardens, Florida, USA, 03 April 2022. EPA/ERIK S. LESSER

O espanhol Carlos Alcaraz, o mais jovem número um da história do ténis, com apenas 19 anos, já se prepara para a temporada de 2023 sabendo que será o jogador a ser batido e terá todos os holofotes voltados para ele. Para o seu treinador, Juan Carlos Ferrero, o pupilo ainda precisa de se habituar à sua nova posição no circuito e revelou como o jogador lidou com a pressão após assumir o topo da hierarquia ATP.

“Depois do US Open foi difícil para ele adaptar-se a essa nova condição. Conversei com ele sobre como deveria lidar com tudo, mas acho que ele precisava sentir e viver, ir a um torneio e sentir a pressão de ser o número 1, jogar naquela posição. No início não é muito fácil, ainda para mais aos 19 anos. Ele não é super maduro para controlar tudo o que está a acontecer agora. Está num momento em que precisa viver, experienciar e adaptar-se. Ele sabe que vai ser assim pelo menos até ao Australian Open, então tem de tentar ser normal, ao mesmo tempo não sendo”, diz o técnico.

Ferrero revelou ainds que uma das peças chaves da equipa é a psicóloga Isabel Balaguer, que faz a ponte entre o atleta e a equipa técnica, como detalha Ferrero. “É uma parte importante do nosso trabalho, estamos juntos há cerca de dois anos. Não é algo semanal, mas sempre que o Carlos sente necessidade de falar com ela sobre algo que não está bem ou que lhe está a causar problemas nos encontros, eles conversam e tentam resolver. Falo com Isabel todas as semanas e ela me conta como está tudo e corrrer e principalmente o que aconteceu com ele depois do US Open”, explica.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com