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Federer revela como é a sua rotina durante os torneios
Rotinas perfeitas? Não as há, não nos iludamos. O que funciona para um pode revelar-se um fiasco para outro, já que não há jogadores iguais e as necessidades de cada um são evidentemente diferentes. O blá-blá é o do costume, mas, aqui entre nós, a de Roger Federer não andará muito longe disso.
Não são só os 17 títulos do Grand Slam a dizerem-nos isso, são também as inigualáveis 302 semanas que passou no ranking mundial e a perícia com que despistou as lesões durante praticamente vinte anos.
Mas vamos ao que interessa: Como é, afinal, o dia-a-dia do campeoníssimo suíço e de que forma é que se prepara os torneios? A resposta surge pela boca do próprio, a pedido da Credit Suisse, um dos seus principais patrocinadores. Vá buscar o bloco de notas, ande:
Preparação com moderação
“Treino mais intensamente em dezembro, quando não há torneios. Durante a temporada – que acontece de janeiro a novembro – não treino de forma tão rigorosa, porque não quero exagerar. Quero só manter a base que construí em dezembro”.
Não às noitadas
“Durante os torneios, se puder durmo oito horas por noite. Se me sentir cansado, durmo mais do que isso. Nunca tentei qualquer “truque do sono”, mas normalmente mantenho o quarto totalmente escuro. Claro que isso não impede que os meus filhos me acordem. Eles vêm para o nosso quarto muito cedo”.
Na comida que ganha não se mexe
“Tenho sempre uma dieta equilibrada e durante os torneios não é diferente, com a exceção de que junto hidratos de carbono extra para ter energia. Duas horas antes do encontro como uma taça de massa pouco temperada. Às vezes, como outra depois do encontro para me abastecer para o próximo encontro. Os meus hábitos alimentares não mudaram ao longo dos anos. Porquê? Porque sempre funcionaram”.
Aquecer – não ficar uma brasa
“Aquecimento moderado, nem muito, nem pouco. Três horas antes do encontro bato bolas com o meu parceiro de treino entre 30 a 45 minutos. Depois tomo banho, como e converso com o meu treinador. Pouco antes de ir para o court, faço alguns exercícios de relaxamento e alongamento nos balneários. Não em demasia. Depois do encontro regresso ao hotel e faço alongamentos e tenho uma sessão de massagem com o meu fisioterapeuta”.
“O ténis é jogado em três superfícies diferentes, por isso duas ou três semanas antes treino apenas no piso do torneio que se segue. Também tenho de me adaptar à hora e às condições do local do torneio. Mentalmente, concentro-me sobretudo no meu jogo, na estratégia, na tática, não tanto no que o meu adversário vai fazer”
(Alguma) Farra antes do encontro
“Não sou supersticioso, o que talvez possa ser considerado superstição. Gosto de ouvir música, mas não antes do encontro. Antes de ir para o court, a minha equipa está comigo nos balneários, a ver os outros encontros (na TV), a conversar e até a jogar às cartas”.
Relativizar a derrota
“Ao longo dos anos, a minha única mudança a nível mental foi a forma como aprendi a lidar com a derrota. Costumava ficar terrivelmente chateado, mas percebi que não é o fim do mundo. Supero-a rapidamente”.
Nunca se está preparado demais
“As raquetes são os instrumentos da nossa profissão. Para os encontros mais curtos levo sete raquetes, para os mais longos levo 12. Dependendo do calor, durante o encontro bebo água ou bebidas desportivas. Se o encontro se prolongar posso comer uma barra energética. O meu saco das raquetes é aborrecido. Tem camisolas e calções extra, grips, raquetes, ténis, o meu relógio, canetas e carteira. Nada de extraordinário”.
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