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Federer: «Prefiro ser um pai e um marido a tempo inteiro»
Muita bola há-de ainda passar por cima da rede até que Roger Federer bata de vez com a porta do circuito, mas, em abono da verdade, não a quantidade suficiente para se ignorar a vida além-court que o campeonissímo de 35 anos vai levar quando a reforma chegar.
À rádio francesa Europe 1, Federer não descartou a hipótese de vir a ser treinador, mas apenas nas horas vagas. A sua grande prioridade vai ser, garante, a família. “Penso que posso a vir a desempenhar o papel de treinador, mas fazê-lo a tempo integral é impossível, com quatro filhos. Prefiro ser um pai e um marido a tempo inteiro”, garante.
Uma tarefa a que se pôde dedicar por inteiro nos últimos meses. “Gostei muito de ter mais tempo para mim, para poder estar mais perto da minha família. Quando me retirar, certamente que vou estar mais ligado à minha fundação, um projeto que guardo junto ao coração”, adiantou.
Sem querer desperdiçar demasiado tempo no campo das hipótese, Federer depressa regressa ao presente. “Tirei seis meses de folga para esticar a minha carreira por mais alguns anos. Sei que tenho cada vez menos tempo pela frente, mas o meu desejo é que seja eu a decidir quando quero parar, não o me joelho, a minha família ou outras lesões. Quero que a decisão seja minha”, desabafou.
O regresso em 2017
“Espero que seja um grande regresso, é para isso que tenho trabalhado nos últimos tempos. Ainda tenho sessenta dias até janeiro. O joelho está bem, estou muito satisfeito por isso e dá-me esperança de um bom regresso”, revelou Federer.
Certo de que só a competição será realmente reveladora da sua condição física, o campeão de 17 títulos do Grand Slam acredita que o sua história com os Majors ainda não terminou. “Acredito realmente [que posso vencer um Grand Slam]. Mentalmente, é preciso ter novamente ganas de vencer. Depois de três ou quatro torneios, vamos ver se isso é possível ou não”.
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