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Federer não tinha um plano para alcançar o número um, diz Severin Luthi
Severin Luthi viajou até Roterdão, de surpresa, para ver com os seus próprios olhos Roger Federer subir novamente à liderança do ranking. Não que custasse ao treinador do suíço de 36 anos acreditar em tal façanha, quando já presenciou tantas outras, mas, ainda assim, Luthi admite que o regresso ao topo do seu pupilo não estava nos planos da equipa.
“Sempre acreditei que ele pudesse vencer granes torneios, mas para se ser número um tem de se vencer muitos encontros e de forma constante, o que se torna difícil depois de uma certa idade”, disse o técnico helvético ao Blick. “Por essa razão, não tínhamos um plano para alcançar o número um. Percebemos que ele teria hipóteses no verão passado, mas depois vieram os problemas nas costas”.
“De qualquer forma, alguém que passe tanto tempo no topo do ranking não sente que seja preciso estar nessa posição”, afirmou Luthi, sublinhando que não foram “as manchetes” e os “comentários dos especialistas” que o motivaram. “O topo do ranking sempre foi uma posição onde ele gostou de estar, por lhe dar confiança”.
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