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Federer: «Não estou à espera que me subestimem só porque estive lesionado»
Em fila indiana e com a voz carregada de expetativas, os principais candidatos ao título passaram pela sala de imprensa do Masters 1000 de Monte Carlo, Mónaco, que arrancou este domingo e que significa para grande parte dos presentes a estreia na superfície ocre nesta temporada.
Sem sentir o gosto da competição desde o longínquo Open da Austrália, altura em que foi submetido a uma cirurgia ao joelho, Roger Federer diz sentir-se em forma para disputar um dos poucos torneios do calendário que nunca venceu.
“Sinto-me mais enferrujado do que descansado, mas estou fresco mental e fisicamente”, começou por admitir o número três mundial, acrescentando que essa é uma condição determinante na fase que atravessa, destacando, para isso, alguém que se tem revelado um bom exemplo. “O Tommy Haas esteve lesionado durante três anos, mas ainda continua no circuito, porque ele está mentalmente fresco e ainda adora isto”.
Não vou subestimar ninguém, como também não estou à espera que me subestimem só porque estive lesionado
Quanto ao vírus que o obrigou a desistir do torneio de Miami, o suíço de 34 anos garante que são águas passadas. “Inicialmente, estava preocupado por poder ser algo que demorasse a passar, mas ao fim de três dias já estava melhor. Cheguei a Monte Carlo nove ou dez dias antes e treinei no court central. As coisas estão a correr bem. Estou satisfeito com a forma como me estou a movimentar e a bater na bola. Joguei muitos sets”, admitiu.
Pela frente, Federer tem uma semana que será tudo menos fácil. “[Monte Carlo] é visto como uma oportunidade para os jogadores de topo jogarem mais soltos, porque há menos pressão e marca a mudança de superfície. Joguei muito bem no Mónaco no passado, mas, por agora, o meu objetivo é sentir-me bem no regresso e fazer disso o ponto de partida”.
A seu favor está a aparente total recuperação da lesão no joelho, contraída logo após o Grand Slam australiano. “O joelho não me tem incomodado, mas o grande teste será ver como reage às condições de jogo. Não há quadros fáceis em provas Masters 1000, por isso não vou subestimar ninguém. Como também não estou à espera que me subestimem só porque estive lesionado”, concluiu o helvético.
Isento da ronda inaugural, Federer partilha a parte superior o quadro com Novak Djokovic, jogador com quem se pode encontrar nas meias-finais. O seu primeiro adversário sai do confronto entre Alexander Zverev e Andrey Rublev.
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