This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Federer e a rivalidade com Nadal: «Há dez anos era um desafio maior»
HALLE (WEST), ALEMANHA. Há dez anos a rivalidade entre Roger Federer e Rafael Nadal era a coisa mais espetacular no ténis. Mas atualmente, com o suíço e o espanhol a distribuirem entre si os quatro Grand Slams (e todos os outros torneios que disputam), a velha expressão ‘Fedal’ voltou a ser pronunciada com muita frequência.
Será que Nadal insipira Federer? E Roger inspira Rafa? Os fãs de ténis acreditam que sim, mas o suíço não tem tanta certeza: “Bem não sei se nos inspiramos um no outro. Pelo menos nesta altura da nossa vida. Eu sei porque é que eu ainda estou a jogar. E é porque adoro jogar ténis, adoro ir a Wimbledon, vir aqui a Halle, gosto de jogar contra os melhores, e o Rafa está incluído nesse grupo, mas acho que há dez anos era um desafio maior.”
E se muitos ficariam espantados com o comentário, Federer rapidamente se explicou: “Porque ele estava constantemente lá. Eu sempre estava a tentar batê-lo, mostrar-lhe que o podia vencer, o que tinha de mudar no meu jogo para o conseguir fazer, porque estavamos constantemente a jogar um contra o outro. Mas agora já não é assim, já não nos enfrentamos com tanta frequência, porque não jogamos tantos torneios, e em especial nos últimos anos, comigo a não jogar em terra e ele também a ter estado lesionado. Por isso continuamos a desencontrarmo-nos.”
Apesar de não se encontrarem tantas vezes no court, Federer também se mostrou fascinado com a troca de cadeiras em relação ao posto de número um: “É fantastico para os dois que para o final da nossa carreira tenhamos tanto sucesso, e tenho a certeza que ele deve ter uma lógica muito similar à minha para continuar a jogar e a vitória dele em Roland Garros foi simplesmente espetacular. Nao tenho problemas nenhuns em repetí-lo. Foi mesmo uma prestação incrível e tão difícil de realizar, por isso estou curioso com o que ele vai fazer no resto da temporada, e espero que possamos continuar a lutar pelo número um e número dois do mundo. Sei que vai ser difícil, se não vencer outro Grand Slam este ano vai ser muito difícil voltar a ser número um, mas neste momento estou simplesmente feliz por o voltar a ser esta semana. Quero desfrutar disso, e manter-me saudável é o mais importante.”
- Categorias:
- Fora de Linhas