Federer: «Assimilo cada vez mais rápido e melhor as derrotas»

Federer: «Assimilo cada vez mais rápido e melhor as derrotas»

Por admin - setembro 27, 2017
Sep 2, 2013; New York, NY, USA; Roger Federer (SUI) walks off Armstrong Stadium court after his match against Tommy Robredo (ESP) on day eight of the 2013 US Open at USTA Billie Jean King National Tennis Center. Mandatory Credit: Jerry Lai-USA TODAY Sports ORG XMIT: USATSI-133552 ORIG FILE ID: 20130902_jel_sl8_093.jpg

O número de vitórias é inversamente proporcional à idade. A teoria era boa e seguia irrefutável, mas só até Roger Federer regressar de uma cirurgia ao joelho, aos 35 anos, e largar a vencer encontros e torneios como quando vagueava com grande ligeireza pela casa dos vinte.

O resultado, quando ainda faltam três meses para terminar a temporada, são cinco títulos arrecadados, entre eles um par de Grand Slams (Open da Austrália e Wimbledon), os primeiros desde 2012. O segredo passa, confirma Federer, pela forma como aprendeu a relativizar as derrotas.

“Coloco as coisas em perspectiva”, começou por dizerm, ao The Times, o titular de 19 majors. “Assimilo cada vez mais rápido e melhor as derrotas, mesmo que sejam dolorosas. Sigo em frente, sei que me preparei bem e que dei o meu melhor. Em vez de estar a desperdiçar energia negativa em coisas que não posso mudar”.

“Levanto a cabeça, aprendo com isso e sigo em frente. Além disso, acho que preciso de ter essa perspectiva das coisas, por ser pai de quatro filhos e ter uma vida tão ocupada. Preciso de ultrapassar esse tipo de situações rapidamente para conseguir lidar com a pressão, com o estrelato e as viagens”, frisou Federer.

Por já ter passado por situações idênticas às que atravessam Novak Djokovic e Andy Murray, o helvético diz-se certo de que se tratam de momentos passageiros. “Foram obrigados a fazer uma pausa porque vinham a sofrer com lesões há já algum tempo. Acho que é uma altura raro, por estarem muitos jogadores parados ao mesmo tempo. O Open dos Estados Unidos não foi bem o mesmo. Ainda assim, foi um sucesso – o Rafa [Nadal] jogou de forma fenomenal e houve quatro norte-americanas nas meias-finais”.