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Ex-tenista francês suspeito de roubar treinador de Fognini em Roland Garros
Pouco dias depois de Roland Garros ter arrancado, os alarmes soaram na prova francesa, quando Fabio Fognini alertou nas redes sociais para alegados roubos nos balneários. O seu treinador, Franco Davin, viu o seu saco desaparecer durante o encontro do seu pupilo com Pablo Andujar, no court 7, a contar para a terceira ronda.
As suspeitas apontam agora para um ex-jogador francês, não havendo, no entanto, provas concretas. Certo é que o treinador argentino, que já orientou Juan Martin del Potro e Gastón Gaudio, ficou sem os pertences que deixou nos balneários, como habitualmente faz: dinheiro, roupa desportiva e passaporte.
Apesar dos balneários não estarem equipados com câmaras de segurança, há uma à saída, que terá captado uma pessoa (de costas) a sair com um saco idêntico ao de Davin durante o encontro de Fongini. “Pedi que investigassem as outras câmaras, para seguirem o seu percurso, mas recusaram-se”, disse Davin, citado pelo L’Equipe.
“O Rafa, o Goffin, Gasquet, Thiem, Juan [del Potro] pediram-se mais informações sobre o sucedido e nem queriam acreditar. Depois disso, dexaram de deixar lá os seus sacos. Aqui, todos nos conhecemos. Era impensável pensar que isto pudesse acontecer”.
A Federação Francesa de Ténis desmente as notícias que vão sendo avançadas pela imprensa gaulesa que apontam o dedo a antigo tenista francês, defendendo-se das acusações de falta de segurança por comunicado. “O saco foi deixando em evidência e sem supervisão durante duas horas, apresar de haver armários seguros à disposição dos jogadores e equipa técnica”.
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