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Ex-ministro britânico não quer Raducanu com Tursunov: «Será uma vergonha»
Emma Raducanu, campeã do US Open 2021 e uma das principais figuras do desporto britânico, surpreendeu na quarta-feira ao ser vista a trabalhar com Dmitry Tursunov, técnico russo que tem tido sucesso nos últimos anos de circuito, mas tal notícia parece não ter caído bem em muita gente, incluindo em Chris Bryant, membro do parlamento do Reino Unido e antigo ministro.
“O Kremlin vai retratar isto como um golpe de relações públicas e uma indicação de que o Reino Unido não se preocupa realmente com a guerra na Ucrânia, por isso será uma verdadeira vergonha se a Emma avançar com isto”, disse Bryant, que já exerceu o cargo de ministro dos negócios estrangeiros, ao “Telegraph Sport”.
O mesmo jornal avançou que Tursunov foi um dos que evitou ter de assinar uma declaração onde denunciava a invasão russa na Ucrânia pouco antes do torneio de Wimbledon, sendo que qualquer treinador russo ou bielorrusso que desejasse ter acesso aos eventos realizados no Reino Unido tinha de o fazer. Nessa altura, foi anunciada a decisão da tenista Anett Kontaveit de deixar de trabalhar com o russo. “A razão é que, uma vez que ele tem um passaporte russo, é muito difícil para ele obter vistos neste momento, o que significa que não me pode acompanhar a muitos torneios. Continuo a sentir que preciso de um treinador que me possa acompanhar e que não tenha tantos problemas práticos”, explicou na altura Kontaveit à emissora ERR.
A Lawn Tennis Association, que ajudou a financiar a carreira de Raducanu, recusou-se a comentar a decisão da tenista. Mas para Julian Knight, também ele deputado, “espera-se que a LTA mostre alguma liderança nesta matéria e seja capaz de aconselhar a Emma sobre qual é a melhor linha de ação”, disse ao jornal britânico. De recordar que os jogadores russos e bielorrussos foram banidos dos torneios de Wimbledon e da LTA este verão.
Raducanu não tem um treinador a tempo inteiro desde abril, altura em que se separou de Torben Beltz. Desde então, optou por trabalhar com várias pessoas durante períodos mais curtos, como Louis Cayer, Iain Bates e Jane O’Donoghue.
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