Hurkacz projeta sonho para 2023: "Ganhar a final de Wimbledon contra Djokovic"

Hurkacz projeta sonho para 2023: “Ganhar a final de Wimbledon contra Djokovic”

Por Pedro Gonçalo Pinto - abril 4, 2023
Hurkacz
Créditos: Miguel Reis/Bola Amarela

Hubert Hurkacz recebeu um wildcard de última hora para jogar no lugar de Sebastian Korda no Millennium Estoril Open, aproveitando para se lançar na temporada de saibro. O número 12 do ranking ATP tirou um pouco do seu tempo de preparação para uma entrevista com o Bola Amarela, na qual falou das suas expectativas e do que sonha.

BOLA AMARELA – Como apareceu o convite para jogar o Millennium Estoril Open?

HUBERT HURKACZ – Convidaram-me ao último minuto e eu vim! É bom jogar um torneio no saibro, o meu primeiro do ano. Será interessante porque nunca se sabe como se vai jogar pela primeira vez em saibro na temporada.

BA – Este torneio está muito imprevisível. O que esperas?

HH – É muito difícil. Há muitos jogadores aqui que adoram jogar em saibro e são especialistas nesta superfície. Mas vou competir com tudo o que tiver.

BA – Sentes que podes mostrar o teu melhor tênis também em saibro?

HH – Acho que posso fazer algumas coisas boas em saibro com o meu tênis. Tenho que me adaptar um pouco e espero conseguir fazer isso nos próximos encontros.

BA – Você é a prova de que se pode ser boa pessoa e ter sucesso ao mesmo tempo?

HH – Espero que sim! Só tento ser boa pessoa e bom para os outros. Espero que esteja a fazer um bom trabalho nisso.

BA – Quem é o Hubert Hurkacz fora de quadra?

HH – Adoro carros, dirigir. Adoro fazer isso. Às vezes gosto de jogar um bocadinho de golfe, mas sou muito ruim. Mas gosto de pegar um bocadinho de sol, estar com bom tempo.

BA – És pessoa de ver muito tênis fora dos torneios?

HH – Não vejo muito tênis fora dos torneios. Claro que vejo durante os torneios, mas enquanto só treino às vezes é bom não ver tanto tênis porque estou sempre rodeado por isso.

BA – Às vezes ainda sentes que é surreal o que estás a viver o que tens alcançado?

HH – Sei apreciar a vida que tenho e as coisas que faço. Mas tenho fome para fazer muito mais do que até agora.

BA – Estamos a entrar numa era muito difícil de prever no tênis. Isso é bom?

HH – É bom para o tênis. Há muitos jogadores a chegar aos torneios e podem ganhá-lo. Acho que é bom para os fãs, mas é melhor os torcedores responderem a isso!

BA – O crescimento do tênis na Polônia tem sido visível pelo que você e a Iga Swiatek têm feito?

HH – Não passo muito tempo na Polônia, gostaria de estar mais. Mas a Iga é uma super estrela, número 1 do mundo, e também uma grande pessoa. Espero que o tênis esteja crescendo e haja mais interesse no esporte.

BA – O que é que você tiraria do tênis dela para colocar no teu?

HH – A forma como ela compete é fantástica. Pode ser isso!

BA – Se puderes escolher um jogo para vencer este ano, qual seria?

HH – Pode ser a final de Wimbledon contra Novak Djokovic.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt