Em direto, Del Potro confessa a Ginobili que não tem sido fácil manter a sua carreira 'viva'

Em direto, Del Potro confessa a Ginobili que não tem sido fácil manter a sua carreira ‘viva’

Por José Morgado - março 23, 2020
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Juan Martín Del Potro e o basquetebolista Manu Ginobili, dois dos melhores desportistas argentinos de todos os tempos, deliciaram este domingo os seus milhões de fãs com um direto no Instagram, onde falaram um pouco sobre as suas carreiras, as suas experiências, as suas dores e glórias. A conversa acabou por se centrar mais no tenista de Tandil, o único dos dois ainda em atividade, que confessou o quão difícil tem sido passar pelo processo de recuperação a uma sexta operação em menos de uma década, depois de uma ao pulso direito e três ao pulso esquerdo, já são agora duas ao joelho direito.

“As lesões foram os ‘duelos’ mais difíceis da minha carreira. Em 2018, quando me lesionei no joelho, senti que estava finalmente ao nível de superar os meus rivais. Cheguei à final do US Open e depois passou-se aquilo. Foi muito duro”, confessou Del Potro, que assegura querer voltar, mas ter algumas dúvidas. “Quero voltar a jogar, mas tem sido um processo duro. Está a custar muito o processo diário. Os médicos estão otimistas, mas quando as coisas não correm exatamente como eles dizem custa-me muito aceitar”.

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Del Potro também esteve muito perto de deixar a modalidade em 2016, quando no regresso da lesão no pulso esquerdo não conseguia bater a sua esquerda em condições. “Pensei em desistir. Não aceitava que não conseguia bater na bola como antes. Era algo mais emocional do que físico. Mas a primeira ronda dos Jogos Olímpicos, em que ganhei ao Novak Djokovic, mudou tudo”.

Ginobili despediu-se de Del Potro com uma frase forte. “Se te sentires bem e conseguires voltar, ótimo. Se não conseguires, lembra-te que fizeste muito mais do que os milhões que gostariam de estar no teu lugar”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com