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Eis a teoria de Guga Kuerten: Domínio de Nadal empurrou o público para Federer
Podem até ter passado 20 anos desde que conquistou Roland Garros pela primeira vez, mas Gustavo Kuerten continua a “apropriar-se” da prova gaulesa com a legitimidade que lhe é devida. Depois de entregar a Taça dos Mosqueteiros a Novak Djokovic, no ano passado, o antigo número um mundial está de regresso à capital francesa para acompanhar o torneio onde foi mais feliz.
Em entrevista ao jornal Marca, o carismático brasileiro de 40 anos olhou para trás no tempo para falar de Rafael Nadal e da sua relação com o público gaulês. “O Rafa ganhou muitas vezes aqui, e é difícil para os espectadores verem os outros sempre a perderem com o mesmo jogador”, defendeu. “Estava cá em 2005, quando ele jogou pela primeira vez, com Mariano Puerta, e claro que as pessoas admiravam a sua capacidade de luta no court”, relembra Guga.
Nadal venceu nessa sua primeira experiência na catedral do pó-de-tijolo e nos três anos seguintes, de forma consecutiva. Voltaria a ganhar mais cinco vezes seguidas, de 2010 a 2014. “Houve um tempo em que Roland Garros não existia: ele chegava, ganhava e ia embora. Isso fez com que os adeptos franceses encontrassem outro jogador para incentivar, e foi o [Roger] Federer. Eles sentiam que o Roger não podia ganhar em Paris por causa do Nadal. Federer é um dos maiores da história, um mito, e Nadal era o culpado por ele não conquistar Roland Garros”, continuou.
“Parecia que o Nadal nunca iria perder e isso não é normal. Era como se não fosse um ser humano. Depois ele teve lesões. Agora, já vimos que é humano, com fraquezas e consegue superá-las. Há um ano, as pessoas perguntavam-se o que é que iria acontecer com ele. As pessoas sofrem e depois vibram com ele. Eu sempre senti um grande respeito por ele, mas o favorito do público francês era sempre o Federer”, concluiu o tricampeão do Grand Slam parisiense.
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