Draper sente-se revigorado: "Houve um momento em que parecia que tudo estava dando errado"

Draper sente-se revigorado: “Houve um momento em que parecia que tudo estava dando errado”

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 9, 2024

Será que 2024 é o ano de Jack Draper? O talentoso tenista britânico esteve próximo do top 35, mas saiu do top 100 devido a lesões em 2023. No entanto, encerrou a temporada em alta e inicia 2024 cheio de confiança. Draper acredita que possui todos os atributos para se firmar no mais alto nível e destaca as diferenças.

MUDANÇA TÁTICA

Em termos de jogo em geral, eu e meu treinador temos tentado usar minhas armas de forma mais agressiva. Com a evolução do tênis, todo mundo está batendo na bola com força, é claro, de maneira consistente também, defendendo quando necessário. Mas se conseguirmos uma jogada de ataque, então é para aproveitar.

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A APRENDER COM AS DIFICULDADES

Estou um ano mais velho e amadureci bastante nos últimos meses. Em 2023, passei por várias lesões. Apesar de ter chegado perto do top 35, agora estou na posição número 62. Tive que aprender muito sobre mim no ano passado, especialmente quando saí do top 100. Foi necessário reconstruir-me, mas agora sinto que estou mentalmente mais forte. Quanto ao meu tênis, percebo que estou melhorando. Tenho me esforçado para avançar mais e conquistar pontos em vez de depender dos erros dos meus adversários.

REAÇÃO AOS MOMENTOS NEGATIVOS

Houve um momento em que parecia que tudo estava dando errado, com muitas lesões e outras coisas. Depois de ficar fora desde Roland Garros até depois de Wimbledon, muita coisa mudou. Trabalhei muito duro no meu físico; estar fora ajudou-me a observar o que outros jogadores faziam bem. Voltei muito motivado e tive um bom US Open, o que me deu muita confiança para o fim da temporada, com a Taça Davis e Sofia. Também ganhei um Challenger, então construí todo esse caminho com bons treinos e muitos jogos no fim do ano. Por isso é que me sinto tão confiante para começar 2024.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt