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Djokovic: «Vencer o Nadal em terra é o desafio supremo do desporto»
Continua a ser o encontro que todos querem ver e, mais uma vez, o embate entre Novak Djokovic não desiludiu. Nem um pouco. Foram quase duas horas e meia de intenso e espectacular ténis jogado no Foro Italico, em que o último ponto de todos foi conquistado pelo número um mundial.
Já depois do duelo de titãs, selado com recurso aos parciais de 7-5 e 7-6(4), o sérvio de 28 anos confessou sentir-se agradecido por ter protagonizada tamanha luta com um adversário do calibre do maiorquino. “Senti-me especial por estar em court hoje, a jogar contra o Rafa durante várias horas e dois sets muito longos”.
“Os últimos 20 minutos do encontro foram de grande qualidade de ténis e de entretenimento para o público e, claro, para nós também. Eu venci apenas alguns pontos a mais do que ele, isso diz bastante sobre como foi o encontro”, acrescentou o jogador dos Balcãs, não esquecendo que vencer o nove vezes campeão de Roland Garros na sua superfície de eleição continua a ser um feito de extrema dificuldade.
“Vencer Nadal em terra batida não é algo que aconteça todos os dias, é um dos desafios supremos, se não o desafio supremo que temos no desporto. Por isso, vou encarar isto como um impulso para o resto do torneio e, claro, para Roland Garros”, concluiu.
Apesar de ser a sétima derrota consecutiva diante de Djokovic, Nadal não sai de Roma com discurso de derrotado. Pelo contrário. “Estou a jogar bem. Foi um encontro bonito. Tive um pouco de azar, muitas oportunidades no primeiro set. Tenho de lhe dar os parabéns. Quando alguém vence tanto como ele tem vencido nos últimos dois anos, as dinâmicas são importantes. Ele conseguiu grandes pancadas nos momentos importantes”.
Djokovic mede forças nas meias-finais com Kei Nishikori, que afastou Dominic Thiem por 6-3 e 7-5. Os dois vão repetir a meia-final do Masters de Madrid, ma semana passada, vencida pelo sérvio de 28 anos. O outro embate das meias-finais coloca frente-a-frente Andy Murray (d. David Goffin por 6-1 e 7-5) e o inesperado Lucas Pouille, que beneficiou da desistência de Juan Monaco.
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