Djokovic não treina nos dias de folga no Australian Open: “Tenho estado ligado a máquinas”
Novak Djokovic se classificou nesta quarta-feira (25) para as semifinais do Australian Open pela décima vez após derrotar o russo Andrey Rublev. Ao final do encontro, ele assumiu ter feito mais uma grande exibição, mas, que ainda assim, considera não ter sido tão boa quanto a atuação contra Alex De Minaur, nas oitavas.
“Diria que não foi tão bom quanto o jogo contra o De Minaur, mas foi perto. Joguei muito bem. Adoro estas condições, esta quadra, que é a mais especial da minha carreira. Há que fazer ajustes às condições de vento, mas estava mais vento quando aqueci às 6 da tarde. Há um lado da quadra em que é muito mais difícil jogar e servir do que o outro. Mas, de modo geral, acho que o resultado dos dois primeiros sets foram mais equilibrados do que o placar indica. Encontrei o meu melhor tênis nos momentos importantes”, confessou no final do jogo, ao ser entrevistado por Jim Courier.
Tratamento da lesão
O sérvio de 35 anos confirmou ainda que não tem treinado entre partidas no torneio, com o foco em tentar recuperar a lesão na perna esquerda o mais rapidamente possível. “Tenho estado mais ligado a máquinas do que a pessoas ou à minha cama nos últimos dias. Tenho sido ligado a todo o tipo de máquinas para recuperar a perna. Não tenho treinado nos dias de folga e tenho saudades disso, mas preciso ser inteligente”.
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Sequência do torneio
Djokovic tem a chave para vencer o torneio pela décima vez: manter o nível das duas rondas anteriores. Nas semis, ele terá pela frente o norte-americano Tommy Paul, que faz sua melhor campanha em Slams na carreira.
“Vou tentar continuar a ser bom na quadra nestas últimas fases de torneios. Conheço o Tommy Paul apenas fora da quadra. Ele não tem muito a perder, primeira semifinal de Grand Slam, está jogando muito bem no último ano e meio e tem um grande treinador. Não vai ser diferente dos últimos dois jogos. Se repetir este nível, tenho boas chances”.