Djokovic sem dúvidas: «Na minha mente sinto-me sempre o melhor do Mundo»

Djokovic sem dúvidas: «Na minha mente sinto-me sempre o melhor do Mundo»

Por Pedro Gonçalo Pinto - novembro 21, 2022

Novak Djokovic fechou a temporada mais atípica da sua carreira… da melhor maneira. O sérvio conquistou as ATP Finals e selou com chave de ouro, dando um salto para o 5.º lugar do ranking mundial, isto com a sua família bem perto. Nole diz que não sente a mínima vontade de parar e garante que a ambição está sempre no topo.

BALANÇO DA SEMANA E DA ÉPOCA

Sinto uma profunda satisfação e, ao mesmo tempo, um grande alívio pelo que vive este ano. Nos primeiros meses só tentava encontrar equilíbrio de jogo também a nível mental. Começou a acontecer em Itália quando ganhei em Roma. Comecei a ficar mais confortável. O título de Wimbledon foi extremamente importante. Depois só perdi na final de Bercy, o resto ganhei. Tive um final de temporada incrível.

MELHOR DO MUNDO?

Não sou, sou o quinto! Esta semana talvez seja. No geral, o ranking mostra quem teve o melhor ano e esse é Alcaraz. Na minha mente sinto-me sempre o melhor do Mundo. Tenho esse tipo de mentalidade, independentemente de quem estiver no outro lado da rede. As ambições são sempre as mais altas. Sinto que esse foco me leva onde estou aos 35 anos. Não há nenhum pensamento para parar nem para deixar da minha carreira daqui a um tempo. Sinto-me motivado, bem com o meu corpo, posso cuidar de mim e tenho uma grande equipa. Enquanto sinto o amor e a paixão pelo ténis, farei tudo o que estiver na minha mãe para desafiar os jovens nos maiores troféus.

FAMÍLIA POR PERTO NAS ATP FINALS

Foi extremamente especial para mim. Estou muito agradecido à minha mulher e aos meus filhos por terem vindo. Não costumo competir em muitos momentos no circuito com eles, então tento desfrutar o máximo possível. Levei os meus filhos, especialmente o Stefan, a muitos treinos, aquecimentos e encontros. Tem sido muito ruidoso, não o esperava. Estive sempre a ouvi-lo. Agora sabem o que se passa. Fazem com que a vida no circuito seja muito mais fácil.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt