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Djokovic: «Perdi muitas finais na minha vida»
Terminou mais uma semana de sonho para Novak Djokovic. Depois de optar por não competir em Madrid, na semana passada, o número um do mundo entrou no BNL Internazionali d’Italia sem conseguir triunfos autoritários perante adversários teoricamente mais acessíveis, mas acabou por jogar o melhor encontro do torneio na final, frente a Roger Federer, conquistando o quarto título em Roma e quarto Masters 1000 da época.
Um início de temporada que dificilmente podia ser melhor para o sérvio e que, inevitavelmente, remete para a super-temporada que teve em 2011. “O facto de ter vencido tantos encontros consecutivos dá-me motivos para acreditar que posso fazer o mesmo. Quero manter esta fase durante tanto tempo quanto possível, não quero temer nada que me faça quebrar esta invencibilidade”, confessou Djokovic após o triunfo.
“Se posso repetir o que alcancei em 2011? Não sei. Há coisas que estão fora do meu controlo. O que podemos influenciar é o presente e a forma como tentamos levar isso para o futuro. Espero que estas conquistas me levem longe em Roland Garros, que é a minha prioridade”.
O grande objetivo do número um mundial continua a ser singrar na terra batida do Grand Slam parisiense, mas confessa que não vai ter especial cuidado na preparação da competição fracesa: “não acho que precise de acelerar o ritmo ou fazer algo de especail para ser bem sucedido em Roland Garros. Estive perto de vencer o título antes, joguei várias finais, e só preciso de continuar a preprar-me como o faço para qualquer torneio e tentar manter a rotina”.
A excelente fase de Djokovic em 2015 desdobra-se em muitos triunfos, mas o jogador de Belgrado não esquece a importância dos fracassos vividos no passado. “Perdi muitas finais na minha vida. As vitórias não chegam facilmente, é preciso trabalhar muito para as alcançar. Passei por vários situações na minha vida e no court em que falhei e que me fizeram duvidar de mim mesmo, mas esses fracassos fizeram-me ter sucesso. Ao longo dos anos fui percebendo como enfrentar e superar o medo”, acrescentou Djokovic.
Sobre a final frente a Federer, que venceu pelos parciais de 6-4 e 6-3, o sérvio admitiu ter conseguido encontrado o seu caminho, mesmo quando o suíço lhe dificultou a tarefa. “O Roger colocou-me muita pressão no 4-4, mas consegui resistir, colocando-o a mexer, e joguei alguns ótimos pontos que me deram o set. Quando passei a estar em vantagem e as coisas passaram a correr bem, passei a sentir-me melhor”, admitiu.
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