Djokovic: «O que mais impressiona em Sinner é o seu profissionalismo»

Djokovic: «O que mais impressiona em Sinner é o seu profissionalismo»

Por José Morgado - abril 14, 2021
Djokovic-Sinner
Serbia’s Novak Djokovic (Top) shahes hands with Italy’s Jannik Sinner after winning in their second round singles match on day five of the Monte-Carlo ATP Masters Series tournament in Monaco on April 14, 2021. (Photo by Valery HACHE / AFP) (Photo by VALERY HACHE/AFP via Getty Images)

Novak Djokovic, número um do Mundo, derrotou esta quarta-feira o jovem italiano Jannik Sinner, de 19 anos, rumo aos oitavos-de-final do ATP Masters 1000 de Monte Carlo. Foi o primeiro encontro de carreira entre o campeoníssimo e o recentemente finalista de Miami, mas o sérvio de 33 anos já conhecia bem o transalpino, de várias vezes que foram treinando nos últimos anos. O líder mundial não poupa nos elogios.

“Não gosto de fazer comparações, nem entre aquilo que sou agora e era há uns anos, nem entre aquilo que eu era e que agora estes jovens são, mas o que me impressiona mais no Sinner é o seu profissionalismo. A sua dedicação. E isso explica muita da sua consistência, dos seus resultados. Parece-me um miúdo mais maduro do que os restantes da sua idade e penso que terá um futuro brilhante pela frente”, disparou o tenista de Belgrado.

Djokovic assegura ainda estar a fazer a preparação ideal com o foco em Roland Garros. Tudo mudou nos últimos 15 meses: temos que fazer muitos ajustes e adaptar à situação. Sei o que devo fazer para me preparar para chegar no  auge em Roland Garros, que é definitivamente o torneio onde mais quero jogar o meu melhor ténis nesta superfície. É um longo caminho: primeiro Monte Carlo, depois em Belgrado, que é um torneio em minha casa e que me entusiasma muito. Portanto, há um longo caminho a percorrer para ir até Paris. Espero poder jogar bem, de forma consistente e manter a condição física certa. Depois, em França, como mencionei, quero atingir meu pico ideal.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com