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Djokovic admite que pensou em desistir, mas garante: “Já joguei com rupturas musculares”
Novak Djokovic voltou a fazer das suas e se classificou para as quartas de final de Roland Garros após mais uma recuperação milagrosa diante de Francisco Cerúndolo.
O número 1 mundial jogou com limitações no joelho e até já admitiu que pode não se recuperar a tempo de enfrentar Casper Ruud na quarta-feira e, em coletiva de imprensa, explicou os motivos e tudo o que aconteceu durante o duelo.
DORES NO JOELHO
Pedi atendimento porque senti dores. Isso afetoy o meu jogo. Durante dois sets não quis entrar em muitas trocas de bolas. Não me sentia cômodo para correr. Em certo ponto, cheguei a perguntar se devia continuar jogando. Pedi mais medicamentos depois do terceiro set. Tomei a dose máxima que podia tomar e comecei a sentir os efeitos no quarto set. Senti menos limitações nos meus movimentos. No quinto set joguei sem dor, mas o efeito dos medicamentos não dura para sempre, por isso, vamos ver. Terça-feira vou fazer testes.
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VANTAGEM DE DESCANSAR UM DIA
Logo após o jogo cheguei o joelho com o médico. Há notícias boas e ruins. Por isso, amanhã veremos. Não posso dizer agora muito mais. Estou contente por ter conseguido jogar o quinto set sem dor. Já joguei no passado outros torneios com rupturas musculares. A adrenalina que sentimos também nos ajuda. O bom de um Slam é que você tem um dia de descanso entre um jogo e outro e isso pode ajudar a recuperação. Não sei se posso jogar na quarta-feira, espero que sim.
ATÉ CERUNDOLO REPAROU
O médico da ATP fez o melhor que conseguiu, mas nesse momento não podia fazer muito. Não podia mudar direções ou correr. Até o próprio Francisco via isso. A razão pela qual continuei é porque queria ver se os anti-inflamatórios que estava tomando tinham efeito. Pedi o máximo que me podiam dar e senti após 45 minutos. Foi isso que me permitiu dar o máximo até ao final.
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