Djokovic admite que desistências vieram em boa altura
O início da aventura de Novak Djokovic em Nova Iorque não começou bem, mas depressa ganhou um rumo mais animador para o número um mundial. Na mala para Flushing Meadows trouxe a lesão no pulso esquerdo que o impediu de jogar em Cincinnati e não só os primeiros treinos se revelaram um tormento para o sérvio, como a primeira ronda esteve de longe de ser pacífica.
Depois disso, Djokovic viu Jiri Vesely retirar-se sem entrar no court e beneficiou de mais duas desistências, Mikhail Youzhny e Jo-Wilfried Tsonga, na jornada de ontem. Contas feitas, o jogador dos Balcãs está nas meias-finais do Open dos Estados Unidos pela nova vez consecutiva tendo jogado apenas dois de cinco encontros.
“Este era o cenário de que precisava e que desejava”, admitiu Djokovic, como se pode ler na edição online da BBC, sem, no entanto, se deixar de colocar no lugar do gaulês. “Ter de desistir quando se está nos quartos-de-final nunca é bom. Conheço o Jo há muito tempo, é um lutador e adora os grandes palcos”.
“Tive muitos dias de descanso e recuperei fisicamente. Neste momento, estou muito perto do pico de forma, e é essa a posição em que quero estar”, acrescentou o campeão em título, que tem sofrido de problemas não só no pulso esquerdo, como no cotovelo direito.
Pela frente nas meias-finais, Djokovic vai ter outro jogador francês, Gael Monfils, que derrotou p seu compatriota Lucas Pouille por 6-4, 6-3 e 6-3.