Diretor da Tennis Australia: «As condições na bolha vão ser muito duras»
O mundo do ténis aguarda pela chegada dos tenistas à Austrália, onde vai ser montada uma bolha sem precedentes para o Australian Open. Em Melbourne estarão cerca de 1.200 pessoas, segundo os dados que têm sido revelados, enquanto uma bem mais restrita estará organizada em Adelaide, com previsão de 50 ‘membros’. Certo é que Craig Tiley, diretor da Tennis Australia, garante um cerco apertado ao máximo para evitar uma situação complicada.
“As condições na bolha vão ser muito duras ao início. Fazemos isto por uma razão: criar um ambiente seguro. Todos os jogadores que podem vir e que estão saudáveis vão estar cá. Os que desistiram foi por motivos físicos. Por exemplo, Federer tinha acaba de recuperar de uma lesão. Como ele há vários”, começou por afirmar, em declarações ao portal australiano ‘Nine’.
Tal como já aconteceu com Nicolàs Massu, a viagem para a Austrália só é mesmo autorizada com um teste negativo e os ‘timings’ vão ser apertados, como garante Craig Tiley. “Se testarem positivo antes de entrarem no avião, não podem viajar e terão que sair do torneio. Isso é algo que vamos conhecer nestes dias, conforme vão recebendo resultados. Têm de fazer um teste 72 horas antes de embarcarem e preencher uma série de papelada. Sim, haverá imensa logística nos próximos dias para confirmar quem estará, mas acredito que vão ser os melhores”, sustentou.
Nota ainda para o facto de ter sido confirmado que os jogadores vão ter de ser testados a cada vez que utilizarem o tempo fora do quarto de hotel – máximo de cinco horas – para treinar, seja em court ou num ginásio aberto e arejado.