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Dimitrov: «Sou honesto, 2015 foi muito duro para mim»
Todos os tenistas procuram a estabilidade. Lutam e trabalham para progredirem e evoluirem com continuidade. Sucede que tudo se complica quando a pressão, as expetativas crescentes e o mediatismo provoca a dispersão e a desorientação. Digamos que nesse aspeto, Grigor Dimitrov teve um ano para esquecer. Rompeu com o treinador Roger Rasheed primeiro e com Maria Sharapova, sua namorada, pouco depois, e isso, naturalmente, influenciou grandemente os seus resultados.
“Vou ser honesto, foi muito duro. Muitas vezes, as dúvidas adensavam-se na minha cabeça e, apesar de estar a trabalhar duro, sentia que estava em queda. Parecia que por mais que trabalhasse, não conseguia colher os frutos.”
O búlgaro tem uma perspetiva lúcida sobre a sua situação e reconhece que aprender com o que se passou é fundamental:
“Faz parte do jogo e agora estou a começar a perceber o que me acontece este ano e todos os erros que cometi. Senti o êxito e o fracasso. Passei de número 8 do mundo para 28. É um grande contraste. Quando as coisas não estão no lugar, a tendência é ser-se impaciente. Sinto que descuidei um pouco o meu jogo na forma como estava a treinar. Só posso culpar-me a mim próprio por isso.”
Apesar de tantas desilusões e de um rendimento desportivo abaixo daquele que se espera de um jogador como ele, Grigor consegue ver o lado positivo: “O mais importante dentro e fora do court foi conseguir criar uma equipa de trabalho, que é algo muito difícil.” Portanto, Franco Davín, o novo treinador, é aposta ganha para o búlgaro.
“É bom para mim sentir que estou bem de novo, tenho sentido isso nas últimas semanas. Tenho novamente a garra e a motivação. É uma boa sensação.” Estas boas sensações não serão alheias, também, às melhorias já notadas em Paris-Bercy, onde derrotou Cilic. “Foi uma grande vitória. É verdade que foi no último torneio do ano mas mais vale tarde do que nunca! Serviu para perceber como está o meu ténis e como me estou a mover fisicamente.”
Dimitrov reconhece, sem hesitar, que esteve no fundo em 2015, mas está otimista para 2016 e valoriza especialmente o facto de estar a construir uma equipa em seu redor.
“Estou contente por ter conseguido construir uma equipa até porque isso demora o seu tempo. É difícil encontrar as pessoas adequadas mas quando as encontras, tens que trabalhar duro e valorizar isso mesmo.”
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