DEZ momentos que marcaram os últimos DEZ anos de Roland Garros [PARTE 2]

DEZ momentos que marcaram os últimos DEZ anos de Roland Garros [PARTE 2]

Por admin - maio 26, 2017

(2013) Nadal-Djokovic 6-4, 3-6, 6-1, 6-7(3), 9-7 MEIAS-FINAIS

Em 2013 a rivalidade entre o espanhol e o sérvio já era a mais importante do circuito. Chegaram a fazer um Grand Slam de finais e a protagonizar encontros épicos para a história da modalidade. Jogaram uma final em Paris em 2012, mas seria nas meias-finais do ano seguinte que disputariam o encontro mais equilibrado entre ambos. Nadal estava de regresso após um ano menos bem conseguido, mas ainda assim muitos olhavam para Djokovic como favorito para finalmente completar o Grand Slam de carreira.

Foi um encontro com muitos altos e baixos entre os dois jogadores, com muitas mudanças de ascendente. Nadal chegou a servir para fechar o encontro no quarto set, não o conseguiu. Djokovic chegou a ter um break de vantagem na derradeira partida, não o aproveitou. Na memória de muitos, fica um smash incrivelmente falhado por Nole quando tinha oportunidade de colocar o marcador em 5-3 no quinto set. A vitória acabou por cair para o lado de Nadal, que acabaria por chegar ao oitavo título em Roland Garros.

(2014) Nadal-Djokovic 3-6, 7-5, 6-2, 6-4 FINAL

Se na década anterior assistirmos era comum assistirmos a encontros entre Nadal e Federer como decisivos, nesta a rivalidade Nadal-Djokovic começou a assumir esse estatuto. Mais uma vez em 2014, era o espanhol e o sérvio a disputarem o título na terra batida de Paris. A exemplo de outras alturas, esperava-se que a qualquer momento Djokovic pudesse pôr termo a esta malapata e finalmente fechar o ciclo de majors. A vitória no primeiro set fez antever essa possibilidade, mas assim não foi.

Djokovic nem esteve longe de ficar a liderar por dois sets a zero, mas depois de não o conseguir viu Nadal a dominar por completo o encontro e alcançar o nono título (e último, para já) em Roland Garros. Pormenor interessante, tal como na final de 2012 entre ambos, Djokovic voltou a perder o match point com… uma dupla falta.

(2015) Djokovic-Nadal 7-5, 6-3, 6-1 QUARTOS-DE-FINAL

Pelo quarto ano consecutivo Djokovic e Nadal defrontavam-se em Roland Garros. Contudo, desta vez o contexto era completamente diferente. O espanhol tinha quebrado um pouco, de tal forma que o confronto com Nole se proporcionou nos quartos-de-final. O ascendente tinha claramente mudado e agora, mais que nunca, Djokovic tinha uma oportunidade de finalmente bater Nadal em Paris, e fê-lo.

O sérvio rapidamente chegou ao 4-0 no primeiro set. Nadal reagiu, no entanto, Djokovic fecharia mesmo a primeira partida com um 7-5. Depois, foi uma questão de tempo até vencer o encontro, tornando-se apenas no segundo jogador a bater o espanhol em Roland Garros. Nole parecia ter, após tantos anos, caminho aberto para completar o tão ambicionado Grand Slam de carreira. Algo que não conseguiria, como veremos de seguida.

(2015) Wawrinka-Djokovic 4-6, 6-4, 6-3, 6-4 FINAL

Depois de três confrontos de cortar a respiração no Open da Austrália chegava a vez de Roland Garros receber um dos duelos que mais história tem feito nos últimos anos. Djokovic, que finalmente se havia livrado de Nadal, parecia ter uma oportunidade de ouro para vencer o torneio francês. Mas, para tal, teria que derrotar alguém que se tinha vindo a tornar uma espécie de besta negra. A vitória no primeiro set fez pensar que a tarefa poderia não ser assim tão difícil. Puro engano.

Stan Wawrinka partiu, de seguida, para uma exibição de sonho. Umas das melhores performances individuais de algum jogador em largos anos e não deu qualquer oportunidade a um Djokovic que se foi resignando ao longo do encontro. A vitória foi para o suíço que, assim, confirmou ser algo mais que um one slam wonder.

(2016) Djokovic-Murray 3-6, 6-1, 6-2, 6-4 FINAL

Durante esta década não houve um ano em que Djokovic chegasse a Roland Garros sem ser considerado um dos grandes favoritos à vitória. Ano após ano, o sérvio ia consecutivamente falhando em Paris o tão ambicionado Grand Slam de carreira. Algo que chegou finalmente em 2016 perante Andy Murray, que alcançava a sua primeira final no Open de França.

Com a derrota no primeiro set pairou no ar a ideia que, mais uma vez, o sérvio falharia o seu objetivo e perderia a quarta final em Roland Garros. Mas desta vez foi diferente. Djokovic foi sempre muito superior a Murray e nem as dificuldades em fechar o encontro tiraram brilho a um título que custou muito a conquistar. Nole entrava finalmente no restrito clube dos tenistas que completaram o Grand Slam de carreira, com a particularidade de, nesse momento, deter simultaneamente todos os majors.