Davydenko: «Toda a minha carreira foi travada por Federer»

Davydenko: «Toda a minha carreira foi travada por Federer»

Por José Morgado - julho 20, 2019
davydenkofederer

Nikolay Davydenko, antigo top 5 mundial, foi um dos melhores jogadores do Mundo nos últimos anos a nunca ter conseguido ganhar um Grand Slam. O melhor que conseguiu foi vencer as ATP Finals de Londres, em 2009, e este sábado admitiu em entrevista ao ‘Sport-Express’ aquilo que já se sabia: Federer foi um dos principais responsáveis pelo facto de não ter conseguido ganhar mais.

“Não me arrependo de nada que se tenha passado na minha carreira. Dei o meu máximo. Toda a minha carreira foi travada por Federer. Ele é único e foi-me derrotando de forma constante nas meias-finais e finais dos principais torneios. Aquela era a sua era e ficava muito complicado derrotá-lo”, confessou Davydenko, que perdeu com o suíço em 19 das 21 vezes que se encontraram, entre as quais a final do Estoril Open em 2008.

O russo elogiou ainda a longevidade do suíço de quase 38 anos. “É incrível o que ele ainda faz com esta idade, como consegue manter o foco, a concentração.  Ele joga muito rápido, muito simples e se os encontros forem jogados nesse ritmo alucinante ainda é muito difícil derrotá-lo. Quando os encontros se esticam para quatro ou cinco sets ficará mais complicado”, lembra.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=2s1VY7lA78k

Davydenko duvida que algum dia venha a ser treinador. “Duvido. É algo bem menos divertido do que ser jogador, pois os treinadores têm sempre as culpas de tudo e não ficam com os louros de nada. Estão sempre preocupados com cada detalhe. Não me imagino treinador“, assegurou.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com