Cuevas urina para um tubo de bolas após ser proibido de ir aos balneários
Na melhor toalha cai a nódoa, enuncia o sábio mundo dos provérbios e confirmou-o da maneira mais irrisória possível Pablo Cuevas. Em plena Manic Monday do mais distinto torneio do mundo, o uruguaio colocou Wimbledon nas bocas do mundo pelas piores razões, depois de ser proibido de ir à casa-de-banho.
Com o marcador nos 8-9 do quinto set do seu encontro de pares contra Jonathan Marray e Adil Shamasdin, Cuevas viu o seu pedido ser negado pelo juiz de cadeira, e os seus protestos e os do seu parceiro Marcel Gronollers dispararam em direção ao árbitro francês Aurelie Tourte.
Sem levar o seu pedido a bom porto, Cuevas não esteve com cerimónias e aliviou a bexiga para dentro de um tudo bolas vazio, usando uma toalha como cobrir o acto que terá feito os organizadores da prova corar como nunca. O incidente foi relatado por um dos espetadores.
Cuevas recebeu uma advertência por violação do código de conduta (que a organização nega ter sido pelo incidente da urina), reclamou da decisão do árbitro e voltou a ser sancionado com um warning quando enviou uma bola para fora do court como forma de protesto, aos 12-30 e 0-40, ficando com três match points contra.
Resultado: Cuevas e Granollers perderam por 12-14 no derradeiro set e o árbitro viu-se obrigado a sair do court escoltado por um segurança, depois de Granollers se ter exaltado, tendo chegado a ameaçar mandar um tubo de bolas contra Aurélie Tourte.
O que dizem as regras?
Diz o livro de normas destinado à variante de pares que os jogadores têm direito a duas idas aos balneários por encontros. Uma regra que quanto a Marray devia ter sido contornada: “Devia ter sido permitida uma pausa para ir à casa de banho quando o encontro vai a cinco sets. Era suposto ir antes do seu jogo de serviço? Não sei se essa regra existe. Só acho que devemos ser autorizados a ir”.