Como a raiva pelas chamadas de atenção do pai colocou (novamente) Osaka no caminho dos títulos
Naomi Osaka continua a confirmar o grande momento de forma e conquistou o seu segundo torneio consecutivo, agora em Pequim, após um triunfo na final frente a Ashleigh Barty.
A nipónica, recorde-se, despediu o segundo treinador do ano no princípio do mês de setembro e, a ser treinada pelo pai, o resultado está a ser mais que positivo.
A antiga número um mundial explicou as mudanças. “Ele chateou-se tanto comigo que isso me fez irritar. Utilizei essa raiva como energia para ganhar. A relação que tenho com o meu pai é muito simples, ele conhece a minha personalidade como ninguém, para isso é que é meu pai. Na maioria das vezes nem sequer diz nada, simplesmente espera que eu resolva sozinha e depois falamos”, confessou em conferência de imprensa.
E será que o seu pai vai continuar por muito tempo como treinador da japonesa? “Ele vai estar sempre aí, mas não creio que o vá fazer por muito tempo. Gosto, mas sei que ele não está cómodo a ver os meus jogos. Fica muito stressado, treme cada vez que bato na bola. Depois do US Open senti que necessitava e perguntei-lhe se me podia acompanhar na Ásia. Disse-me que ia assumir o papel com muita seriedade, mas não creio que seja um plano a longo prazo”, referiu.
Sobre os dois títulos consecutivos. “É uma sensação muito boa, para mim era este o objetivo. Gostei de ter passado por isto depois de ter perdido no US Open. Não quero dizer que tivesse planeado, mas realmente estive a meditar sobre isso. Parece que alcancei o que me propus a fazer”, referiu Osaka.