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Brava, Flavia: as lágrimas, o título e o anúncio do adeus da nova campeã do US Open
12 de setembro de 2015, no centro do maior estádio de ténis do Mundo, com um microfone, um cheque milionário e o troféu mais importante da carreira nas suas mãos, Flavia Pennetta, de 33 anos, fez aquilo com o que todos sonham mas quase nenhuns tem a coragem de concretizar: terminar a carreira profissional no topo do Mundo.
“Esta é a altura certa para dizer adeus ao ténis, era uma decisão que já tinha tomado”. De lágrimas nos olhos, 10 minutos depois de se ter tornado campeã do US Open, para se tornar numa das vencedoras de Grand Slam mais surpreendentes das últimas décadas, Flavia Pennetta considerou que um momento de grande emoção era pouco e decidiu proporcionar outro ainda maior, confirmando que vai pendurar as raquetas aos 33 anos.
Na primeira final cem por cento italiana da história dos torneios do Grand Slam – e primeira cem por cento nacional desde 2004 no US Open (Kuznetsova vs Dementieva) – Pennetta derrotou a sua amiga e companheira de seleção Roberta Vinci, por 7-6(4) e 6-2, num encontro em que mostrou sempre ser a jogadora mais firme, mais controlada, mais segura daquilo que tinha de fazer em cada momento.
Como era de esperar, o encontro esteve longe de primar pela qualidade, com as duas jogadoras a atuarem bastante abaixo daquilo que são capazes, mas foram sendo capazes em alguns momentos elevar o nível de jogo para oferecer às mais de 20 mil pessoas – que na sua grande maioria compraram bilhete antes do torneio – um espectáculo digno.
A vitória de Pennetta no primeiro set, resolvido apenas no tiebreak, acabou por ser determinante para aquilo que depois aconteceu no segundo, em que a mais cotada das transalpinas soltou mais o braço e avançou para um triunfo totalmente merecido.
Logo no cumprimento à rede, Flavia Pennetta disse a Roberta Vinci que este havia sido o seu último encontro no US Open, mas não da carreira. A nova campeã do US Open e segunda italiana na história com um título Major, depois de Francesca Schiavone na edição de 2010 de Roland Garros, vai ainda competir até ao final da temporada, fazendo as suas únicas aparições como campeã de Grand Slam em Wuhan, Pequim e Singapura, caso confirme qualificação.
Uma coisa é certa: Flavia Pennetta dirá adeus ao circuito no topo, até em termos de ranking mundial. Com os 2000 pontos somandos em Flushing Meadows, a transalpina de 33 anos alcança a poucas semanas de se retirar a melhor classificação de sempre – oitava classificada – e fica a pouco mais de 200 pontos do top-5, que vai ser fechado na segunda-feira pela checa Lucie Safarova.
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