Borges e Cabral preparados para dar tudo no maior palco português

Borges e Cabral preparados para dar tudo no maior palco português

Por Susana Costa - abril 7, 2023

Nuno Borges e Francisco Cabral continuam firmes na defesa do título conquistado há um ano no Millennium Estoril Open, mas, na passagem pela sala de imprensa, evitaram dar um passo maior do que a perna.

“Acredito plenamente que podemos a ganhar a todos, mas, num dia menos bom, podemos perder com qualquer dupla que está em prova”, referiu Cabral, confessando que as atenções estão centradas, para já, na meia-final deste sábado.  “Não vale a pena pensar em domingo porque ainda há um grande dia amanhã”. 

No duelo que vale um lugar na final da prova portuguesa, a dupla portuguesa defronta os quartos cabeças-de-série do torneio, os belgas Sander Gille e Joran Vliege. “Cada jogo é como uma final”, admitiu Cabral. “A única coisa que podemos garantir é que, tal como hoje e na quarta-feira, vamos dar tudo o que temos; se não ganharmos, é porque os outros foram melhores e não porque não demos tudo”.

O regresso ao Estádio Estádio Millenium pela primeira vez desde que levantaram o troféu, “vai ser especial”, disse Cabral. “Foi o momento mais feliz da minha vida, um sonho que se tornou realidade, e espero que estejamos à altura do desafio de jogar no maior palco do ténis nacional”.

Na análise à vitória frente a Robin Haase e Philipp Oswald, por 6-3 7-6(4), Nuno Borges confessou  que o início do segundo set, quando sofreram o break, foi a fase mais dura do encontro. “Mas, no geral, fomos superiores e no tie-break mostrámos que estávamos a jogar melhor e que estávamos ali também para ganhar”.

Este foi o sexto triunfo consecutivo de Borges e Cabral na terra batido do Clube de Ténis do Estoril.

Francisco Cabral e Nuno Borges seguem invictos rumo às ‘meias’ do Estoril

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.