Berrettini: «É um orgulho ver como o meu ténis sobe de nível nos Grand Slams»

Berrettini: «É um orgulho ver como o meu ténis sobe de nível nos Grand Slams»

Por José Morgado - setembro 5, 2022

Matteo Berrettini, número 15 do Mundo, está a provar novamente esta semana que os torneios de Grand Slams são mesmo os palcos onde brilha de forma mais clara. O italiano de 26 anos, que tem enfrentado muitos problemas físicos nos últimos meses (e covid-19 em Wimbledon quando estava em grande forma), está feliz pela forma como o seu jogo se eleva nos torneios que mais importam. Os quartos-de-final do US Open são os sextos da carreira de Berrettini em Majors.

Às vezes tenho que me lembrar que nesses torneios eu melhoro sempre e que sou um jogador difícil de vencer em cinco sets. Dá-me muita confiança ver que estou a ser muito consistente neste tipo de eventos e faz-me acreditar que posso explorar os meus limites e ter a hipótese de ganhar um título desta magnitude. O medo da derrota é um grande motor da minha carreira, ajuda-me a sair da minha zona de conforto. Aprendi a lidar com isso e a aproveitar o medo da derrota, transformando-o em desejo de vencer. Quando não tenho medo da derrota, não consigo jogar bem”, confessou o italiano, num discurso a roçar o filosófico…

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt