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Berrettini e o adeus ao US Open: “Não é fácil ir além da dor e do desconforto”
Matteo Berrettini foi eliminado na segunda rodada do US Open por Taylor Fritz em duelo que confirmou que o italiano ainda não está a 100% fisicamente, depois de ter enfrentado alguns problemas após Wimbledon.
Por isso, apesar da desilusão de ter saído de cena em Flushing Meadows, o italiano mostra-se satisfeito pelo rendimento, tendo em conta o atual cenário.
“Estou orgulhoso de ter ido para o quadra e jogar. Vendo o meu histórico, não é fácil para mim ir além da dor e do desconforto. Existe sempre o medo de fazer pior. Esse não foi o motivo de ter perdido, o Fritz jogou muito melhor que eu. Gostaria de voltar a ver o jogo e analisar, bem mas não me lembro de dois erros não forçados seguidos da parte dele. Eu não servi como sempre e ele respondeu de forma incrível, por isso, tem que felicitá-lo. Lutei com tudo que tinha, mas quando o rival joga melhor que você, pouco pode ser feito”, admitiu ao Ubitennis.
Berrettini também fez uma análise ao que têm sido os seus últimos tempos ao mais alto nível. “No último um ano e meio joguei poucos jogos de alto nível. Talvez se o sorteio tivesse sido diferente, poderia ter enfrentado o Sinner em Wimbledon mais tarde. Joguei poucos torneios, não pude jogar em Madrid, Roma e Paris, que são os meus favoritos. Ainda assim, o ano está sendo muito positivo. De vez em quando, olho para a corrida [do ATP Finals], vejo quantos torneios jogaram os outros e quantos joguei eu e não é uma questão trivial”, concluiu.
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