Benoit Paire: «Se fosse hoje, não ia jogar o US Open»

Benoit Paire: «Se fosse hoje, não ia jogar o US Open»

Por José Morgado - julho 6, 2020
paire

Benoit Paire, número 21 do ranking mundial, poderá ser um dos tenistas de topo a não viajar até Nova Iorque para competir no US Open entre o final de agosto e o início de setembro. A cinco semanas do regresso do circuito, que começa nos Estados Unidos, e numa altura em que o país continua a reportar mais de 50 mil casos de coronavírus por dia, o talentoso e irreverente francês não tem grande vontade de desafiar a sorte e rumar a terras de Tio Sam.

“Para ser honesto, não me parece muito seguro viajar até aos Estados Unidos nesta altura. Se fosse hoje, não ia jogar o US Open. Se as coisas continuam como estão, prefiro ficar na Europa descansado e preparar os desafios seguintes: Madrid, Roma e Roland Garros. As coisas não estão a melhorar e temos de ter todos os cuidados”, confessou em declarações à ‘RMC Sports’.

Paire assegura ter as prioridades bem organizadas na sua cabeça. “Eu sou profissional, adoro competir, mas a saúde está em primeiro lugar. Ir para os Estados Unidos nesta altura é correr um enorme risco de me contagiar”, disparou.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com