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Árbitro que desclassificou Djokovic no US Open suspenso um ano por abuso de poder
Soeren Friemel, conceituado árbitro e supervisor do circuito masculino, está no meio de uma suspensão de 12 meses devido a conduta imprópria e abuso de poder, segundo relata o The Telegraph. Se o nome não lhe é estranho, não é só por ser um nome de alto gabarito no círculo do ténis. É que Friemel foi o homem que tomou a decisão de desclassificar Novak Djokovic no US Open de 2020 depois de o sérvio ter acertado com uma bola numa juiz de linha.
Segundo o jornal britânico, Friemel estava de fora desde junho, com a justificação alegadamente relacionada com motivos pessoais, mas agora sabe-se que foi para cumprir voluntariamente essa pena de suspensão. Ora, na base de tudo estão “comentários e convites inapropriados a um indivíduo masculino”, segundo um porta-voz da Federação Internacional de Ténis (ITF), em declarações ao The Telegraph.
As situações que foram julgadas aconteceram entre 2011 e 2015, com três alíneas do código de conduta a serem quebradas. Duas em relação ao facto de que “os funcionários não devem estar envolvidos em tratamentos injustos, não profissionais, criminosos ou de falta de ética”, e outra com um artigo que refere que “os funcionários não devem abusar da sua posição de autoridade ou controlo e não devem comprometer o bem-estar psicológico, físico ou emocional de outros árbitros, jogadores ou pessoal do torneio”.
Friemel estará livre para voltar a exercer a meio de junho, mas é altamente improvável que volte a desempenhar as funções de supervisor, por exemplo, no torneio de Wimbledon, depois de ter sido punido de forma tão severa.
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