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Antidoping. ATP continua a ser mais controlado do que WTA (mas a diferença reduziu)
Mostrámos aqui os dados relativos aos controlos antidoping realizados pela Federação Internacional de Ténis ao longo de 2016. Dominika Cibulkova, Marin Cilic, Novak Djokovic e Madison Keys estiveram entre os jogadores mais controlados do ano e já o top-10 dos respetivos circuitos apresentou algumas discrepâncias, mas também foram submetidos a dezenas de testes para ser garantido o cumprimento das regras. Mas afinal, a veracidade do ténis está mais assegurada ao fim de mais um ano? Vamos comparar.
De acordo com os dados partilhados pela própria ITF, foram realizados ao longo de 2016, quer em fase de competição quer em fase de off season, 4899 testes à urina ou ao sangue dos jogadores, o que representa um aumento de 10,5% em relação a 2015. O aumento mais significativo foi nos testes ao sangue dos jogadores em fase de competição, que aumentou 22,1% para um total de 420 testes. Por outro lado, os exames à urina também durante a competição continuam a ser os mais frequentes, mas registaram uma subida de apenas 3,9% em relação a 2015 (para um total de 1897).
No que toca à comparação entre as análises feitas nos circuitos masculino e feminino, os valores continuam algo discrepantes, mas nota-se o esforço da Federação Internacional de Ténis por igualar os valores. No ano passado, foram realizados 2684 aos jogadores do circuito masculino e 2215 às jogadoras do circuito feminino, o que totalizou aumentos de 6,8% e de 15,4%, respetivamente.
Ou seja, eles continuam a ser os mais investigados, mas em termos relativos foram depositados maiores esforços nelas, isto num ano marcado pelo escândalo do Meldonium, com Maria Sharapova. É importante realçar que estes testes não incluem as análises realizadas por outras organizações Anti-Doping, como a WADA, e ainda a análises feitas durante os Jogos Olímpicos.
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