Alcaraz quer se inspirar nos pilotos de Fórmula 1: "Fiquei impressionado"

Alcaraz quer se inspirar nos pilotos de Fórmula 1: “Fiquei impressionado”

Por José Morgado - setembro 9, 2024

Carlos Alcaraz deixou os Estados Unidos muito mais cedo do que aquilo que esperava (e desejava), ao perder de forma surpreendente na segunda rodada do US Open. O espanhol de 21 anos teve a oportunidade de assistir ao Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1 e não saiu de lá sem captar algumas coisas que poderão trazer coisas positivas… para o seu tênis.

“Perder tão cedo no US Open foi muito decepcionante, não era aquilo que eu queria, mas me deu a oportunidade de ir ver a Fórmula 1, que é algo que eu habitualmente não faço. Fui diretamente de Nova Iorque para lá, pelo que nem tive muito tempo para pensar na derrota. Isso foi bom. Aprendi muito com aquela experiência. O profissionalismo dos pilotos, a forma como lidam com o pré… é algo com o qual posso aprender e levar para os meus jogos. Fiquei muito impressionado”, assumiu em declarações ao site da Copa Davis, torneio em que vai competir nesta semana.

Carlos Alcaraz aproveitou as indesejadas folgas e… foi ao GP Itália de Fórmula 1

Alcaraz integra a equipe espanhola que está no Grupo B junto com França, Austrália e República Tcheca. Das quatro seleções, que jogam em Valência, passam apenas duas. “Tem sido difícil para mim desfrutar das coisas que já alcancei porque tenho sempre pouco tempo para descansar. Desta vez chego aqui com um pouco mais de descanso. O que tem o seu lado bom e ruim. Este grupo é o mais duro da Davis. De longe. Quando vi o sorteio percebi que íamos ter que suar para passar deste grupo e vamos lutar por isso. Se quer ganhar, tem que bater os melhores. É essa a minha mentalidade”.

Alcaraz, que não joga na Davis desde 2022, junta-se a uma equipe com Roberto Bautista, Pedro Martínez, Pablo Carreño Busta e Marcel Granollers.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com