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Alcaraz: «Quando me olhar ao espelho vou continuar a ser o mesmo miúdo. Não vou mudar»
Carlos Alcaraz passou horas depois de conquistar o US Open pela sala de conferências de imprensa e… não fugiu a nenhuma questão. O espanhol assumiu que não esperava que o sucesso aparecesse tão rápido, conta quando começou a sentir que poderia ganhar um Grand Slam, assegura que continuará a trabalhar duro e que jamais deixará de ser o miúdo humilde de El Palmar, Múrcia…
UMA LOUCURA GANHAR UM SLAM E SER NÚMERO 1
“É uma loucura ser campeão de Slam e número 1. Eu nunca senti que conseguiria isso aos 19 anos. Tudo apareceu e aconteceu tão rápido. É algo com que eu sonhava desde criança. Agora estou a desfrutar do momento. Mas, claro, estou com fome para mais. Quero estar no topo por muitas semanas, muitos anos. Vou trabalhar duro. Vou lutar por mais. ‘Felicidade’ é a palavra que descreve o meu torneio.”
PERDEU A FELICIDADE NO VERÃO
“Em Montreal e Cincy perdi a alegria. Não conseguia sorrir em court, senti a pressão. Vim aqui só para voltar a desfrutar do meu ténis, sorrir. Adoro jogar ténis. Queria divertir-me, dar o meu melhor e o nível apareceu.”
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QUANDO SENTIU QUE PODIA GANHAR UM GRAND SLAM?
“Depois de ganhar o Masters 1000 de Miami. Até aí achava que podia chegar longe num Slam mas não ganhá-lo. Ao ganhar esse torneio, o chip mudou.”
SUCESSO NÃO VAI MUDÁ-LO
“Amanhã quando me olhar ao espelho vou continuar a ser o mesmo miúdo. Orgulhoso de ser de El Palmar, de Múrcia. Orgulhoso por ser espanhol. Vou voltar para Espanha e estar com os meus amigos, com a minha família, com o meu povo.”
CABEÇA, CORAÇÃO E ‘COJONES’
“É preciso bastante dos três elementos e acho que tive todos num nível elevado neste US Open. Eu surpreendi-me com o quão forte eu fui mentalmente. Depois de perder o 3.º set contra o Sinner, depois de perder o 4.º contra o Tiafoe. Eu continuei duro. Eu nem sempre fui forte mentalmente quando era mais jovem.”
MUITO POR MELHORAR
“Concordo com o Juan Carlos. Estou a 60 por cento e tenho de melhorar tudo. Os membros do Big Three melhoraram muito ao longo dos anos mesmo já estando no topo”.
O MAIS NOVO NÚMERO 1 DE SEMPRE
“É um recorde incrível, mas o que eu quero é estar 20 anos no topo como o Big Three. Isso é muito mais difícil. Não me quero comparar a eles, mas quero ser como eles”.
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