Zverev vai jogar em Shanghai e detalha problema nos pulmões

Alexander Zverev está em Shanghai e vai jogar no Masters 1000 chinês, após desistir do ATP 500 de Pequim devido a uma pneumonia. O alemão explicou o que aconteceu – e ainda está acontecendo – há algum tempo e como agora está feliz por finalmente entender a origem de seus problemas. Além disso, ele também apontou o objetivo que tem para o final desta temporada.

PROBLEMA PULMONAR

Tive um pequeno problema pulmonar. Estou novamente com uma inflamação no pulmão que levará de dois a três meses para desaparecer completamente. Estou tomando medicação, mas a razão pela qual me retirei de Pequim foi porque estava muito doente; tive febre alta durante e depois da Laver Cup. No final, fui ao hospital, não me sentia bem e não tinha energia para jogar; tomei antibióticos por uma semana. Agora me sinto melhor, mas meu problema no pulmão ainda não desapareceu. Ainda sinto que estou mais cansado do que o habitual, mas ou paro o restante da temporada ou jogo como posso. O médico disse que, se eu jogar, não vou atrasar a recuperação nem piorar, então vou dar 100% do que tenho.

Leia também:

– Alcaraz despacha Medvedev e vai à quinta final do ano em Pequim
– Sinner acaba com o sonho de Bu e marca final de luxo com Alcaraz em Pequim
– Alcaraz projeta final de Pequim com Sinner: “Adoro enfrentar os melhores”

RESUMO DA TEMPORADA

Minha temporada foi um pouco irregular. Tive grandes momentos e momentos estáveis no início. Depois, o saibro foi excelente, vencendo em Roma e chegando à final em Roland Garros, apesar de terminar de forma um pouco amarga. Senti que estava jogando o melhor tênis da minha vida na grama durante Wimbledon até me lesionar. Após os Jogos Olímpicos, meu nível caiu um pouco, mas eu estava sofrendo fisicamente. Não sabia o que era. Tive muita tosse por dois meses e meio, e ninguém sabia de onde vinha. Agora, pelo menos, temos respostas. Sabemos o que é e de onde veio, então estou contente. Espero voltar à minha melhor forma novamente.

OBJETIVO DEFINIDO

Seria excelente terminar o ano como número 2 do mundo. O número 1 será do Jannik, que assegurou isso após o US Open. Antes, a disputa estava um pouco aberta entre Jannik, Carlos e eu. Terminar o ano como número 2 e começar 2025 nessa posição seria incrível. Sei que o Carlos está jogando um grande tênis agora, está em Pequim somando pontos, e sei que preciso estar no meu melhor nível para alcançar esse objetivo.