Bia Haddad analisa sua estreia no US Open: "Tem que saber lidar com as oscilações do jogo"

Bia Haddad analisa sua estreia no US Open: “Tem que saber lidar com as oscilações do jogo”

Por Marcela Linhares - agosto 28, 2024
Bia Haddad
Brad Penner/USTA

Nesta terça-feira (27), Bia Haddad Maia fez sua estreia no US Open e começou com o pé direito ao passar por Elina Avanesyan. A brasileira foi de menos a mais e precisou de uma vitória para seguir firme no último Grand Slam da temporada.

Em entrevista ao Sportv, Bia analisou seu desempenho na partida e aproveitou para falar sobre a sua adversária. “Jogo duro, a gente sabia que para uma primeira rodada era uma jogadora perigosa que vem fazendo um bom ano. Ela fez jogos bons contra jogadoras grandes. Eu sabia que em primeira rodada de Grand Slam ninguém quer ir embora pra casa. Não comecei bem, comecei com os pés duros, bem abaixo do que eu estava jogando nos últimos jogos, mas é tênis, eu sabia que eu tinha que me conduzir e levar minha energia no lugar certo, ativar meu corpo”.

A brasileira mais bem ranqueada do circuito feminino aproveitou para acrescentar que foi melhorando ao longo da partida e que sentiu que conseguiu se soltar a partir do segundo e jogar melhor.

Ainda na entrevista, Haddad Maia falou sobre os altos e baixos do jogo já que perdeu a primeira parcial e depois chegou a emendar nove games seguidos. “Tênis é assim, nem tudo é perfeito, nada é perfeito. A gente tem que saber lidar com as oscilações do jogo. Faz parte para todos os jogadores. Fico muito feliz e contente que eu consegui solucionar o problema entre um set e outro ali na cadeira. Você conseguir ser racional e lidar de uma forma diferente então eu fiquei muito feliz mesmo, foi uma vitória muito positiva nesse sentido. É mais um passo que me faz mais forte e é isso. Estou motivada e forte pro que vem”, concluiu a tenista que vai ter Sara Sorribes Tormo na próxima rodada.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.