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Federer: “Chorei seis vezes vendo o meu documentário”
Roger Federer está prestes a estrear o seu documentário, que retrata as semanas antes da sua aposentadoria da modalidade e não esconde as imagens que os seus fãs vão ver… são muito emocionantes. O suíço, campeão de 20 títulos de Grand Slam, admite mesmo que chorou (e bastante!) ao ver as imagens.
“Aqueles são, verdadeiramente, os últimos 12 dias da minha carreira. Muitas coisas aconteceram naqueles dias. O documentário mostra o sofrimento, a vulnerabilidade e a beleza que existe na carreira de um atleta. Aquelas imagens, no princípio, eram para ser particulares, para a minha família, mas vimos que eram tão lindas que não podíamos guardá-las só para nós. É por isso que tenho orgulho de compartilhá-los com meus fãs. Quando me aposentei, achei que ia sofrer mais do que na verdade sofri. Mas eu e a Mirka já vimos o documentário e choramos seis vezes vendo”, confessou em entrevista à ‘Gazzetta Dello Sport’.
Federer elogiou ainda Sinner e Alcaraz. “São boas notícias para o tênis. É ótimo que exista um número italiano. Tem muitos tenistas que têm estado fortes nesse país, como Cobolli, Nardi, Arnaldi, Musetti, Sonego, Berrettini, Sinner… Tenho certeza que estou esquecendo alguns. O Jannik merece. Ele está jogando muito bem. Acompanho com interesse. Ainda é cedo para falar da rivalidade Carlos-Jannik. Cada tenista tem a sua personalidade, mas são muito fortes e me parece que se respeitam muito. Parece que a próxima grande rivalidade será a deles. É bom vê-los jogar.”
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E será que Federer já esqueceu a ‘fatídica’ final de Wimbledon 2019? “Perdi aquela final, mas acho que se tivesse vencido minha vida não teria mudado nada. Quando era criança, sonhava um dia jogar em Wimbledon e vencer o torneio. Não esperava vencer oito vezes e ter tanto sucesso. No final, falamos de um prêmio extra. Obviamente, se eu pudesse jogar esses match points novamente, faria diferente, mas o saldo da minha carreira é positivo. Sinto profunda felicidade e gratidão pelo tênis.”
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