Djokovic quer jogar até os 40 anos e lembra Tom Brady

Djokovic quer jogar até os 40 anos e lembra Tom Brady

Por José Morgado - dezembro 27, 2023
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Novak Djokovic chegou nesta terça-feira em Riade, na Arábia Saudita, para disputar uma exibição agendada para quarta-feira diante de Carlos Alcaraz. É a primeira vez que tanto um quanto outro vão competir no país, que investiu muitos milhões de euros para poder contar com os dois melhores tenistas do mundo na capital do reino saudita. O sérvio de 36 anos acredita estar com forças suficientes para continuar durante mais alguns anos…

“Acredito que ainda consigo dar o máximo. Ganhar Grand Slams, ser candidato a chegar ao topo do ranking no final da temporada e continuar fazendo história neste esporte. Essa é a minha motivação e ainda me sinto muito bem a nível físico. Nesta idade penso que joguei, em 2023, uma das melhores temporadas da minha carreira. Vou continuar lutando”, confessou à imprensa local à chegada a Riade.

O foco é agora o Australian Open, o seu primeiro objetivo de 2024. “O Australian Open foi sempre o meu Grand Slam de maior sucesso. Claro que cada vez que ganhei lá, a minha confiança cresceu ainda mais. Todos os anos volto a Melbourne e revivo as minhas experiências anteriores. Adoro jogar aquele torneio, a Rod Laver Arena é a minha quadra favorita. Espero me sair tão bem quanto conseguir fazer ao longo da minha carreira.”

O sérvio disse ao jornal francês ‘L´Equipe’ que deseja jogar até os 40 anos. Neste momento… tem 36: “Espero poder ter uma carreira que chegue aos 40 anos ou até mais, veremos. O Tom Brady é um exemplo perfeito de campeão no seu esporte [futebol americano], alguém que teve uma grande e longa carreira [se aposentou em 2023, aos 45 anos]. Ele passou muito tempo se cuidando para garantir que a sua carreira duraria mais tempo”.

Djokovic vai fazer a sua estreia oficial na nova temporada na United Cup, em representação da Sérvia. O seu primeiro jogo é no domingo, dia 31 de dezembro, diante do chinês Zhang Zhizhen.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com