Medvedev: "Quando mostro meu melhor tênis, sou perigoso para todos"

Medvedev avisa: “Quando mostro meu melhor tênis, sou perigoso para todos”

Por Pedro Gonçalo Pinto - fevereiro 25, 2023
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Daniil Medvedev parece ter recuperado as suas melhores sensações. Depois de conquistar o ATP 500 de Roterdã e agora garantir um lugar na final do ATP 250 de Doha, onde vai defrontar Andy Murray. O russo, que regressou ao top 10, sente que tem tudo para fazer estragos novamente em 2023.

6-0 NO CONFRONTO DIRETO COM AUGER-ALIASSIME

Provavelmente há algo nas táticas e no jogo que estou fazendo bem contra ele e é suficiente para vencer. Mas ao mesmo tempo sempre disse que o confronto direto não é determinante. Contra Zverev cheguei a estar 5-1 contra ele e agora está 6-6. Pode mudar. Mas estou feliz por ter seis vitórias contra ele. Cada jogo é uma história nova e tivemos encontros duros. Numa vez esteve dois sets acima e match points contra mim na Austrália.

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RENDIDO A MURRAY

A forma como jogou e como ganhou os seus jogos é incrível. Ninguém acreditava que era possível quando estava 5-4 e 40-0 para Lehecka. Às vezes temos reviravoltas no tênis, mas normalmente não há nenhum torneio em que você salva três match points, ganha 7-5 do Zverev no terceiro set e salva mais cinco match points. Andy é incrível e vou ter de dar o meu melhor do primeiro ao último ponto para ganhar.

OBJETIVOS PARA 2023

Jogar o meu melhor tênis como estou a fazer. Estou muito feliz. Consegui chegar a duas finais e quero fazer melhor do que no ano passado nos Masters 1000 e Grand Slams. Mas não é fácil. Todos os que você enfrenta tenta te derrotar e jogar bem. Os jogadores começam a conhecer como jogas, então tens de estar sempre mudando. O meu objetivo é mostrar o meu melhor tênis, algo que no ano passado não consegui por vezes, porque sei que quando o faço sou perigoso para todos.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt