Rankings UTR são diferentes dos ATP com Djokovic e Kyrgios no topo: «Estou farto de dizer isto»

Rankings UTR são diferentes dos ATP com Djokovic e Kyrgios no topo: «Estou farto de dizer isto»

Por José Morgado - dezembro 13, 2022
epa10064037 Novak Djokovic (R) of Serbia is congratulated at the net by Nick Kyrgios of Australia after winning the men’s final match at the Wimbledon Championships, in Wimbledon, Britain, 10 July 2022. EPA/KIERAN GALVIN EDITORIAL USE ONLY

Nick Kyrgios tem sido muito crítico do ranking ATP ao longo dos últimos meses — por considerar que premeia essencialmente quem joga mais torneios — e esta segunda-feira aproveitou a publicação dos rankings de final de ano da UTR [Universal Tennis Rating] para sustentar a sua teoria de que as classificações ATP não dão suficiente ênfase ao talento e à qualidade de cada jogador.

O Universal Tennis Rating é calculado de forma matemática através dos resultados de cada jogador nos últimos 30 encontros de ténis de qualquer nível — incluindo partidas de exibição. Por exemplo, nestes ‘ratings’ é tida em consideração a qualidade do adversário de cada jogador, sendo que cada tenista ganha ou perde pontos consoante o cumprir ou não da expectativa de resultado diante de um determinado rival. Tudo calculado através de um algoritmo cuja fórmula é difícil de explicar.

Novak Djokovic, quinto do ranking ATP, termina 2022 na frente do ranking UTR, seguido de Kyrgios (22.º ATP e 2.º UTR) e Daniil Medvedev (7.º ATP e 3.º UTR). Carlos Alcaraz, líder ATP aos 19 anos, é sétimo na classificação UTR.

Kyrgios reagiu à publicação destes rankings nas redes sociais. “Já disse isto antes. O ranking atual é baseado na consistência e na quantidade de torneios que cada um joga. Não na forma e habilidade”, disparou o australiano de 27 anos, que contou com muitas respostas, algumas de treinadores e ex-jogadores.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com