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Matilde Jorge é a primeira finalista do Nacional Absoluto
Matilde Jorge apurou-se, esta quinta-feira, para a terceira final de singulares da carreira no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, que em 2022 celebra a 98.ª edição e é organizado pela Federação Portuguesa de Ténis nos campos de piso rápido do Complexo de Ténis do Jamor, em Oeiras, entre 6 e 12 de novembro.
Aos 18 anos, a atual campeã nacional de sub 18 começou o dia a superar Sara Lança, por equilibrados 7-5 e 6-4, num encontro dos quartos de final. Não muito depois, recebeu a notícia de que Maria Tavares, que venceu Ema Gil Pires por 6-1 e 6-0 e seria a sua adversária na sexta-feira, desistiu do encontro seguinte devido a dores nas costas, pelo que assim garantiu a presença em mais uma final.
Vice-campeã nacional absoluta em 2019 (no Funchal) e em 2021 (neste mesmo Complexo de Ténis do Jamor), Matilde Jorge procura o primeiro troféu de campeã — que é o único que lhe falta num já significativo currículo que inclui vitórias nos escalões juvenis.
Para o fazer, poderá ter de superar a irmã, Francisca Jorge, que a derrotou nas duas finais referidas e é a atual pentacampeã nacional. Primeira candidata ao título, a melhor tenista portuguesa da atualidade voltou a demonstrar superioridade perante a concorrência e afastou Maria Santos em duas partidas, por 6-3 e 6-1, para regressar às meias-finais.
Na sexta-feira, a vimaranense de 22 anos vai tentar alcançar pela sexta época consecutiva a decisão, tendo para isso de superar a atual campeã nacional de sub 16, Angelina Voloshchuk, que venceu Maria Pinto por 6-1 e 6-4. As duas já se defrontaram na edição de 2021, com Francisca Jorge a levar a melhor em duas partidas.
Já com os encontros de singulares resolvidos, as irmãs Jorge regressaram à ação e qualificaram-se pela quarta vez nas últimas cinco edições para a final de pares.
As cabeças de cartaz da composição venceram Beatriz Casaca e Maria Oliveira por 6-1 e 6-0 e deram o primeiro passo rumo à defesa do título (na ronda anterior beneficiaram da desistência de Carolina Azadinho e Maria Santos por lesão da primeira).
A final de sexta-feira será a quarta para as duas irmãs enquanto parceiras, depois dos títulos em 2018, 2019 e 2021, mas a esses triunfos a mais velha, Francisca Jorge, junta outros dois: em 2016 com Rita Vilaça e em 2017 com Maria Inês Fonte, pelo que nas últimas seis edições só o título de 2020 lhe escapou.
Desta vez, as adversárias das campeãs em título serão duas finalistas inéditas: Lena Couto e Maria Pinto (15 e 16 anos, respetivamente), que celebraram a terceira vitória da semana ao superarem Dana Avramenko e Maria Beatriz Teixeira por 6-0 e 6-2.
No torneio masculino, a jornada começou com mais uma vitória autoritária de Jaime Faria, que tal como na véspera não deu sinais de sentir o favoritismo e venceu Pedro Libório por 6-1 e 6-0.
Primeiro cabeça de série, o jovem de 19 anos qualificou-se pela primeira vez para as meias-finais de singulares e vai enfrentar um jogador que conhece bem: Fábio Coelho, ao lado do qual conquistou dois títulos ITF de pares esta época.
Por sua vez, o jogador de Oliveira de Azeméis — que na véspera, ao afastar Fred Gil, garantiu a coroação de um novo campeão nacional no sábado — já conhece a sensação de disputar as meias-finais do Campeonato Nacional Absoluto. Mas com o triunfo desta quinta-feira, por 6-1 e 6-1 contra José Ricardo Nunes, ganhou a possibilidade de fazer o que não conseguiu nas edições anteriores, quando caiu perante os futuros campeões (em 2018 foi derrotado por João Monteiro no Clube de Ténis do Porto e em 2019 por Fred Gil na Quinta Magnólia, no Funchal).
Do lado oposto do quadro, Francisco Rocha passou por Gonçalo Falcão com os parciais de 6-1 e 6-4 e marcou encontro com a grande revelação do quadro: João António, que chegou ao torneio sem expetativas e esta quinta-feira celebrou a terceira vitória da semana ao derrubar o jovem João Dinis Silva, vindo do qualifying, por 6-4, 6-7(1) e 6-2.
“Estou muito, muito contente. Sinceramente não estava à espera, porque estou numa fase de transição de jogador para treinador e não tenho treinado muito. Tirei agora o curso de nível 1 e não estava mesmo nada à espera que o Campeonato Nacional Absoluto corresse assim tão bom, por isso estou muito contente e orgulhoso”, comentou João António depois de inscrever o nome nas meias-finais.
Nos pares, o favoritismo de Francisco Cabral (campeão em título) e Jaime Faria impôs-se frente a Diogo Morais e Martim Simões, por 6-1 e 6-4, e valeu à dupla a passagem às meias-finais, que serão disputadas contra os irmãos Francisco Rocha e Henrique Rocha.
Fred Gil e Fábio Coelho, que são os segundos cabeças de série, também não tremeram e afastaram João Teixeira e Nuno Pinheiro (6-1 e 6-1), mas Gonçalo Falcão e José Ricardo Nunes não conseguiram agarrar-se ao estatuto de terceiros candidatos e serão os jovens João Dinis Silva e Tiago Filipe Silva (vitória por 6-3 e 6-2) a discutir essa vaga na final.
Nos pares mistos, Sara Lança e José Ricardo Nunes (que com a desistência de Ana Filipa Santos e Gonçalo Falcão por lesão da jogadora de Santiago do Cacém passaram a ser os favoritos) deram início ao “ataque ao título” com uma vitória por 6-2 e 6-4. Seguem-se, nas meias-finais, Angelina Voloshchuk e Martim Simões. Já na metade superior do quadro, a passagem à final será entre Beatriz Neves/Miguel Simão e Maria Oliveira/João Mineiro.
Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica não houve surpresas: Jean Paul Melo, João Couceiro, Carlos Leitão e João Sanona serão os protagonistas das meias-finais de singulares.
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