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Berrettini fala do Big Three italiano e das redes sociais: «É impressionante a maldade que existe»
Matteo Berrettini tem tido um ano particularmente complicado com vários problemas físicos. Depois de parar durante três meses devido a uma operação à mão direita, agora é um dos pés a incomodar o atual número 14 do ranking ATP, que não conseguiu evitar essa queda no ranking. Ainda assim, Berrettini mantém-se com espírito positivo. Numa entrevista interessante, também falou de um Big Three italiano e do impacto das redes sociais.
A NOVA LESÃO
Felizmente não é grave. Era importante evitar qualquer tipo de lesão séria, mas há líquido no pé que tem de ser eliminado. Depois vamos perceber o que o provocou, há que ter paciência. Desde que era miúdo que tinha problemas, já que me levo sempre ao limite. O desporto a este nível não é o melhor para o corpo e viajamos imenso também. Às vezes a lesão é mais mental do que outra coisa. Sinceramente, o que joguei este ano, os resultados até são positivos.
BIG THREE ITALIANO COM SINNER E MUSETTI
Somos muito mais, não apenas três jogadores. Não estamos muito longe uns dos outros. Sonego teve um ano difícil, mas foi número 20 do Mundo. Fognini é sempre perigoso e com Bolelli está a fazer um grande ano em pares. O melhor que há muita gente a seguir-nos. Não me interessa se me preferem a mim, ao Musetti ou a Sinner. O que é preciso é que o ténis seja popular. É bonito mas também perigoso, porque podem chegar comentários absolutamente destrutivos.
IMPACTO DAS REDES SOCIAIS
Estou nas redes sociais mas não muito. Leio o que se escreve. Às vezes rio, às vezes fazem-me sentir mal. É impressionante a maldade que existe em algumas pessoas. Pergunto-me como alguém consegue canalizar a sua raiva contra outra pessoa. A falta de sensibilidade espanta-me, como se fossemos máquinas perfeitas. Se estamos bem metem-nos num pedestal, se perdemos devemos ser cancelados por completo. No fim vou dormir e no dia a seguir estou tranquilo, mas é uma pena que o ténis seja visto assim.
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