Federer e a derrota da Europa na Laver Cup: «Não gostei, odeio perder»

Federer e a derrota da Europa na Laver Cup: «Não gostei, odeio perder»

Por José Morgado - setembro 25, 2022
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Roger Federer retirou-se na última sexta-feira do ténis aos 41 anos, numa noite emocionante integrada na edição de 2022 da Laver Cup, que acabou ganha… pela equipa do Mundo. O suíço não gostou de perder, ainda que só tenha competido no primeiro dia da prova que foi disputada na O2 Arena, em Londres.

ODEIA PERDER

Claro que estou dececionado, fiz parte da equipa, quase fiquei sem voz a torcer por eles e as minhas mãos doem de tanto bater palmas. Não gostei nada porque o nosso desejo era ter um resultado diferente. Eu disse ao Andy [Murray] no balneário que não gosto de perder, odeio, não é divertido. Deixa um sabor amargo na boca”

CAPITÃO NO FUTURO?

Não há planos para isso, o Björn está a fazer um ótimo trabalho. O Thomas também, apoiando-o até o fim, foi muito divertido. Talvez um dia, quem sabe, mas no momento não está nos planos. Agora estou ansioso para ir a Vancouver no próximo ano, a cidade será ótima, espero que possamos montar uma equipa muito forte. Já passei por todos os tipos de Laver Cup, estive na equipa vencedora nas quatro primeiras edições, desta vez fiquei do lado que perdeu, enquanto no ano passado não pude jogar por lesão e assisti das bancadas. Já desfrutei desta competição de várias maneiras, no próximo ano será diferente e estou ansioso por isso”

REGRAS ESTÃO BEM ASSIM?

“Penso que vamos manter algo parecido com o que está hoje, não vejo razão para mudar, tudo é muito emocionante e o formato é sólido. À medida que avançamos, tenho pensado em todas as variações que a equipa pode sofrer, mas neste momento parece-me que está tudo ótimo. Em cinco anos estaremos em muitos lugares diferentes,temos estado em cidades incríveis e a ideia é sair um pouco da América do Norte para outros lugares. Vamos ver o que é possível fazer”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com